Ilegalidade
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) denunciou, na passada semana, um despedimento de enfermeiros ocorrido no hospital Amato Lusitano, em Castelo Branco. Após o despedimento, a administração sugeriu aos profissionais que se inscrevessem nos centros de emprego para futura contratação mas a auferir o salário mínimo nacional. Esta é uma forma de o hospital – e o ministério da Saúde – adquirir bons profissionais com conhecimentos a troco de baixas retribuições. Esta «poupança» sucede no «momento em que o mesmo ministério nomeou mais de 170 novos gestores para os «hospitais sociedades anónimas», muitos sem experiência na área, com remunerações acima da tabela da função pública, denuncia o sindicato. Além disso, os enfermeiros despedidos fazem falta ao normal funcionamento do hospital.