Guerra das Malvinas

Britânicos tinham armas nucleares a bordo

Vinte anos após o fim da guerra das Malvinas, que opôs o Reino Unido à Argentina, um porta-voz do Ministério da Defesa britânico admitiu pela primeira vez, sexta-feira, dia 5, que nos navios enviados para o arquipélago, em 1982, havia armas nucleares.
O Ministério revela que a presença destas armas nos navios era normal durante os anos 80, garantindo que nunca foi equacionada a sua utilização, apesar de se tratar de cargas de profundidade do tipo WE177, concebidas para destruir submarinos.
Contudo, no domingo, o Ministério dos Negócios Estrangeiros apresentava uma versão diferente, afirmando que a existência destas armas não foi intencional, mas que estas já se encontravam nos navios e não foram retiradas para não atrasar a partida 36 horas.
Do outro lado do Atlântico, o presidente argentino, Nestor Kirchnner, exigiu, no sábado, desculpas do governo britânico, considerando o acto como «monstruoso». O chefe de estado exigiu ainda que o governo de Tony Blair garanta que nenhuma arma nuclear se encontrava a bordo dos navios que afundados durante o conflito, de que é exemplo a fragata Sheffield, atingida por um míssil em 4 de Maio de 1982, a 80 quilómetros a oeste do arquipélago das Malvinas.


Mais artigos de: Europa

A igreja e o novo tratado

A inclusão da referência à herança cristã no preâmbulo da possível «Constituição para a Europa», tem sido uma batalha desencadeada por alguns governos de Estados-membros, a que a comunicação social portuguesa tem dado especial atenção. Na edição de 29 de Novembro, o jornal Público trazia um artigo assinado por Raquel...

Um milhão em defesa das pensões

Mais de um milhão e meio de pessoas desfilaram no sábado, na cidade de Roma, em protesto contra o projecto de alteração do sistema de pensões apresentado pelo governo de Silvio Berlusconi.Esta poderosa manifestação, que durou quatro horas e envolveu mais de três mil autocarros e 30 comboios especialmente fretados, foi...

«Bom» para outros

Num debate solicitado pela Esquerda Unitária Europeia, a deputada do PCP, Ilda Figueiredo, voltou defender a revisão do Pacto de Estabilidade.

Directório reforça-se

Amanhã, sexta-feira, 12, inicia-se, em Bruxelas, uma reunião de dois dias na qual deverá ser aprovado o futuro tratado constitucional da União Europeia.

Fraudes sem controlo

O Parlamento Europeu criticou a actividade do Organismo Europeu de Luta Antifraude (OLAF), pedindo uma gestão mais forte, prioridades claras e uma política de investigação bem definida.A deputada do PCP, Ilda Figueiredo, frisou que «só em 2002 foram apurados cerca de dois mil milhões de euros em irreguralidades/fraudes...

Bush perde batalha do aço

Quinze meses antes do prazo estabelecido por George W. Bush, os Estados Unidos decidiram levantar as medidas proteccionistas que penalizavam fortemente as importações de aço.No final da passada semana, dia 5, o presidente norte-americano, apresentado-se de novo como um adepto do comércio livre, declarou o fim das pesadas...