Dar voz aos desempregados
Um grupo de trabalhadores criou a Comissão Instaladora do Movimento dos Trabalhadores Desempregados, em resposta ao galopante aumento do desemprego que, oficialmente e segundo o IEFP, no fim de Novembro era de 453727 desempregados.
Na passada sexta-feira, a Comissão realizou, em Lisboa, uma acção pública de divulgação deste novo movimento.
De acordo com a sua declaração de princípios, o MTD assume agir sobre a realidade do desemprego em Portugal e os seus impactos, na promoção da união e luta dos desempregados, no sentido de fazerem valer os seus direitos.
O movimento pretende promover a iniciativa própria dos desempregados pelo direito ao emprego, dinamizando formas de aconselhamento que permitam accionar direitos em matéria de protecção social.
O MTD compromete-se a associar-se a outros movimentos e acções pelo direito ao trabalho, designadamente as organizadas por ORT’s, e intervir sobre as medidas legislativas que possam ser potenciadoras de desemprego.
Para o movimento, é prioritário apoiar e ser porta-voz das reclamações dos desempregados e dos jovens à procura de primeiro emprego, nomeadamente o direito ao subsídio de desemprego e ao seu pagamento atempado, e o direito a formação que seja consequente na inserção no mercado de trabalho.
Desenvolver a solidariedade entre trabalhadores, desempregados e jovens à procura de primeiro emprego, aprofundar o conhecimento sobre esta realidade no País, realizar conferências, debates, seminários e outras formas de manifestação junto da opinião pública, publicar e distribuir documentos informativos fundamentadores das suas posições e objectivos, e estabelecer protocolos entre entidades públicas e privadas ligadas ao estudo do desemprego em Portugal, são alguns dos propósitos deste novo Movimento.
Considerando que a política praticada nas últimas décadas não promoveu o desenvolvimento sustentado no País, de forma a criar novos postos de trabalho, e que o actual modelo de desenvolvimento económico, assente na lógica dos baixos salários, é incapaz de assegurar a melhoria progressiva da qualidade de vida dos trabalhadores portugueses, o MTD considera urgente encontrar um rumo para o País, «capaz de gerar e devolver esperança aos portugueses».
Ao lembrar que não há Natal nem haverá lugar ao futuro para todos os que são directa ou indirectamente atingidos pela exclusão provocada pelo desemprego, o MTD apela a todos os desempregados para que adiram e participem naquele movimento, «a fim de contribuir para um País sem exclusões sociais e com melhor e mais qualidade de vida».
Na passada sexta-feira, a Comissão realizou, em Lisboa, uma acção pública de divulgação deste novo movimento.
De acordo com a sua declaração de princípios, o MTD assume agir sobre a realidade do desemprego em Portugal e os seus impactos, na promoção da união e luta dos desempregados, no sentido de fazerem valer os seus direitos.
O movimento pretende promover a iniciativa própria dos desempregados pelo direito ao emprego, dinamizando formas de aconselhamento que permitam accionar direitos em matéria de protecção social.
O MTD compromete-se a associar-se a outros movimentos e acções pelo direito ao trabalho, designadamente as organizadas por ORT’s, e intervir sobre as medidas legislativas que possam ser potenciadoras de desemprego.
Para o movimento, é prioritário apoiar e ser porta-voz das reclamações dos desempregados e dos jovens à procura de primeiro emprego, nomeadamente o direito ao subsídio de desemprego e ao seu pagamento atempado, e o direito a formação que seja consequente na inserção no mercado de trabalho.
Desenvolver a solidariedade entre trabalhadores, desempregados e jovens à procura de primeiro emprego, aprofundar o conhecimento sobre esta realidade no País, realizar conferências, debates, seminários e outras formas de manifestação junto da opinião pública, publicar e distribuir documentos informativos fundamentadores das suas posições e objectivos, e estabelecer protocolos entre entidades públicas e privadas ligadas ao estudo do desemprego em Portugal, são alguns dos propósitos deste novo Movimento.
Considerando que a política praticada nas últimas décadas não promoveu o desenvolvimento sustentado no País, de forma a criar novos postos de trabalho, e que o actual modelo de desenvolvimento económico, assente na lógica dos baixos salários, é incapaz de assegurar a melhoria progressiva da qualidade de vida dos trabalhadores portugueses, o MTD considera urgente encontrar um rumo para o País, «capaz de gerar e devolver esperança aos portugueses».
Ao lembrar que não há Natal nem haverá lugar ao futuro para todos os que são directa ou indirectamente atingidos pela exclusão provocada pelo desemprego, o MTD apela a todos os desempregados para que adiram e participem naquele movimento, «a fim de contribuir para um País sem exclusões sociais e com melhor e mais qualidade de vida».