Alemães contra reformas

Mais de 40 mil reformados manifestaram-se, na segunda-feira, 29, em várias cidades da Alemanha para protestar contra a redução das pensões de reformas e o aumento das despesas médicas, provocados pelas as reformas dos sistemas sociais púbicos efectuadas pelo governo social-democrata/Verdes.
A maior concentração ocorreu em Munique (sul), onde 25 mil pessoas desfilaram em resposta ao apelo de várias associações. Em Berlim, manifestaram-se cerca de 10 ml pessoas, registando-se ainda acções de protesto em Estugarda (sudoeste), com 3.500 pessoas, em Bremen, com três mil e em Hamburgo (norte), com mil pessoas.
No desfile de Berlim, os manifestantes empunharam cartazes onde se lia: «Nós não somos as vacas leiteiras da nação». Noutros o governo de Schroeder era acusa do fazer «uma política uma política cega».
«As vítimas da reforma da saúde são as vítimas das doenças crónicas, os deficientes e os pensionistas e são também os assalariados», afirmou em Estugarda Walter Hirrlinger, presidente da associação de reformados VdK. Segundo o VdK, a pensão de reforma mensal não ultrapassa os 1000 euros para metade dos homens e 650 para metade das mulheres.


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