Suspender a produção durante duas semanas, atribuindo férias aos trabalhadores sem lhes pagar o respectivo subsídio, foi uma decisão da Marividros, na Marinha Grande, que levou a Associação Industrial da Cristalaria a emitir um comunicado sobre posições tomadas por um dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira. O STIV, por seu turno, reafirmou que os actos de gestão das empresas têm que respeitar a legislação, o que não sucedeu neste caso, e recusou ser transformado em bode expiatório das dificuldades do sector, «cuja única responsabilidade é dos empresários». O sindicato acusou a associação patronal de querer ocultar o incumprimento de acordos, as situações de salários em atraso, o encerramento de empresas, a redução do emprego e os atropelos constantes à legislação, «sempre tudo em prejuízo dos direitos dos trabalhadores».