Com Luís Filipe Pereira e a política do Governo PSD/PP, agravou-se o défice do Serviço Nacional de Saúde, denunciou na semana passada a CGTP-IN, notando que ficaram claramente desmentidas as promessas do ministro. Dados da Direcção-Geral do Orçamento demonstram que, entre Janeiro e Junho de 2004, o défice atingiu 555,6 milhões de euros, mais 52 por cento do que no primeiro semestre de 2003 (365,6 milhões); o volume de despesas (3 491 milhões de euros) foi agora de mais 10,2 por cento que no período homólogo de 2003 (3 169 milhões). São destacadas pela Inter as subidas das despesas com medicamentos, exames complementares de diagnóstico e outros serviços (aqui se inclui o pagamento aos hospitais SA). Como alguns dos hospitais SA estão fortemente endividados, o balanço «representa o descalabro financeiro da política de saúde do Governo», afirma a CGTP, que exigiu ainda esclarecimentos oficiais sobre a falada venda da dívida do SNS a um consórcio bancário.