Revolta

Nas escolas da Marinha Grande deverá ser ensinada a revolta operária de 18 de Janeiro de 1934, defendeu sexta-feira um dirigente do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Vidreira, na cerimónia de inauguração do ossário para onde poderão ser transferidos os restos mortais dos revoltosos falecidos. Opinião semelhante à de Sérgio Moiteiro foi manifestada pelo presidente da Câmara da Marinha Grande, informou a Agência Lusa. A construção do ossário visa concentrar num único local as cerimónias de homenagem aos combatentes vidreiros, mas para que a transferência se concretize é necessário que as famílias autorizem a trasladação. Construído em granito, o ossário inclui 40 urnas, com uma listagem dos participantes (incluindo a referência aos casos de detenção) e contém três velas, cada uma com uma fita vermelha, recordando que o símbolo utilizado pelos participantes na revolta. «A inauguração desta obra retende honrar a memória daqueles que há 71 anos combateram um regime tirano, pela liberdade e por um mundo melhor», disse Sérgio Moiteiro.


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