- Nº 1640 (2005/05/5)

Barcos parados

Breves Trabalhadores

Na Transtejo, o primeiro dos três dias de greve por uma tabela salarial igual à da Soflusa, onde os salários são superiores em 15 por cento, registou, terça-feira, a adesão da totalidade dos mais de 400 trabalhadores da empresa, com a paralisação total da frota que liga Lisboa a Cacilhas, à Trafaria, ao Seixal, e ao Montijo. Há mais de dez anos que os trabalhadores não davam provas de tamanha unidade.
Jorge Vendeirinho, delegado do Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes Fluviais, Costeiros e da Marinha Mercante, que convocou a luta, confirmou ao Avante! esta realidade. Os trabalhadores reivindicam aumentos entre 60 e 80 euros.
Nos barcos do Barreiro, os mestres prosseguiram a luta de seis dias, a terminar ontem. A célula do PCP na Soflusa apelou à unidade de todos os trabalhadores, uma vez que os mestres encetaram a luta unilateralmente, situação que os comunistas encaram com preocupação, pois a unidade tem sido a razão dos bons resultados negociais.