PS faz o mal e a caramunha
Aproximam-se as eleições autárquicas e a Secção do Montemor do PS, voltando a acordar da paralisia que o costuma tolher, veio acusar o presidente e a Câmara de maioria CDU de «inacção», ironiza a Comissão Concelhia de Montemor-o-Novo do PCP. Isto seria «hilariante», diz, não fora representar o aproveitamento político da seca deste ano e o alijar de responsabilidades do PS na tentativa de privatização da água e no boicote à criação do Sistema Público Inter-Municipal de Abastecimento de Água a Montemor, onde se integra o sistema dos Minutos.
A verdade, lembra o PCP, é que se o Sistema Inter-Municipal tivesse sido aprovado quando, em 2001, a Câmara de Montemor (com outras 11 câmaras do distrito) apresentou a candidatura ao Governo PS, hoje o sistema dos Minutos já estaria construído e o concelho poderia utilizar essa água. Mas não. Em vez disso, o Governo PS esperou que as eleições autárquicas de 2001 se realizassem para pressionar as Câmaras do distrito a aderir ao Sistema Multi-municipal, dominado pela empresa Águas de Portugal (AdP), conseguindo que metade das Câmaras (as do PS e ainda a do Redondo) assim o fizessem. O sistema dominado pela AdP avançou e como já mostra o brutal aumento do preço da água em Évora é agora a população a pagar o negócio feito com um bem público indispensável à vida.
A verdade, lembra o PCP, é que se o Sistema Inter-Municipal tivesse sido aprovado quando, em 2001, a Câmara de Montemor (com outras 11 câmaras do distrito) apresentou a candidatura ao Governo PS, hoje o sistema dos Minutos já estaria construído e o concelho poderia utilizar essa água. Mas não. Em vez disso, o Governo PS esperou que as eleições autárquicas de 2001 se realizassem para pressionar as Câmaras do distrito a aderir ao Sistema Multi-municipal, dominado pela empresa Águas de Portugal (AdP), conseguindo que metade das Câmaras (as do PS e ainda a do Redondo) assim o fizessem. O sistema dominado pela AdP avançou e como já mostra o brutal aumento do preço da água em Évora é agora a população a pagar o negócio feito com um bem público indispensável à vida.