Juiz recusa libertação de Carriles
Um juiz federal de El Paso, Texas, rejeitou o pedido de liberdade condicional, sob caução, apresentado pelos advogados do terrorista Luis Posada Carriles, detido nos EUA por entrada ilegal no país.
O magistrado William Lee Abbott informou ainda, no início da semana, que se mantém a data do julgamento - 29 de Agosto - para determinar se Carriles será ou não deportado.
Posada Carriles foi preso pelas autoridades da imigração a 17 de Maio último, em Miami, após ter participado num programa televisivo onde confessou a sua entrada ilegal nos EUA. O caso agravou-se com a recente revelação de que já há cinco anos Carriles havia utilizado um passaporte salvadorenho falso para entrar no país. Segundo o diário El Nuevo Herald, o mesmo documento terá sido utilizado pelo terrorista para se deslocar ao Panamá, em Novembro de 2000, sob o nome de Franco Rodríguez Mena, encontrando-se na posse de Carriles quando este foi preso naquele país, onde participou na tentativa de assassinato de Fidel Castro durante a X Cimeira Ibero Americana.
No Panamá, Carriles e outros três cúmplices foram alvo de um processo espúrio, que deixou de fora o delito principal. Os criminosos acabariam por ser muito convenientemente indultados pela antiga presidente panamiana, Mireya Moscoso, pouco antes desta terminar o seu mandato.
Do Panamá, Posada Carriles viajou para as Honduras num voo privado, passou depois pelo Belize, Guatemala e México, até que apareceu de novo em Miami este ano.
Deportação amigável
A confirmar-se o uso de passaporte falso, de acordo com a lei vigente nos EUA Carriles terá de ser deportado. A questão que se coloca agora é a de saber para onde, já que as autoridades norte-americanas não estão interessadas em entregar nem a Cuba nem à Venezuela o homem que trabalhou para a CIA durante 40.
Uma hipótese provável parece ser a deportação para El Salvador, país que pede a sua extradição por delitos menores de identidade falsa e cujo governo poderá dar-lhe protecção.
Recorda-se que a justiça venezuelana reclama Carriles por este se ter escapado da prisão em 1985, quando estava a ser processado pelo derrube de um avião civil cubano que provocou a morte de 73 pessoas. O atentado ocorreu nas costas de Barbados, em 1976, e não houve sobreviventes.
As autoridades cubanas, por seu turno, acusam ainda Carriles por outros atentados terroristas, como os efectuados contra instalações hoteleiras em 1997 que provocaram um morto, e pela tentativa frustrada de assassinar Fidel Castro.
O magistrado William Lee Abbott informou ainda, no início da semana, que se mantém a data do julgamento - 29 de Agosto - para determinar se Carriles será ou não deportado.
Posada Carriles foi preso pelas autoridades da imigração a 17 de Maio último, em Miami, após ter participado num programa televisivo onde confessou a sua entrada ilegal nos EUA. O caso agravou-se com a recente revelação de que já há cinco anos Carriles havia utilizado um passaporte salvadorenho falso para entrar no país. Segundo o diário El Nuevo Herald, o mesmo documento terá sido utilizado pelo terrorista para se deslocar ao Panamá, em Novembro de 2000, sob o nome de Franco Rodríguez Mena, encontrando-se na posse de Carriles quando este foi preso naquele país, onde participou na tentativa de assassinato de Fidel Castro durante a X Cimeira Ibero Americana.
No Panamá, Carriles e outros três cúmplices foram alvo de um processo espúrio, que deixou de fora o delito principal. Os criminosos acabariam por ser muito convenientemente indultados pela antiga presidente panamiana, Mireya Moscoso, pouco antes desta terminar o seu mandato.
Do Panamá, Posada Carriles viajou para as Honduras num voo privado, passou depois pelo Belize, Guatemala e México, até que apareceu de novo em Miami este ano.
Deportação amigável
A confirmar-se o uso de passaporte falso, de acordo com a lei vigente nos EUA Carriles terá de ser deportado. A questão que se coloca agora é a de saber para onde, já que as autoridades norte-americanas não estão interessadas em entregar nem a Cuba nem à Venezuela o homem que trabalhou para a CIA durante 40.
Uma hipótese provável parece ser a deportação para El Salvador, país que pede a sua extradição por delitos menores de identidade falsa e cujo governo poderá dar-lhe protecção.
Recorda-se que a justiça venezuelana reclama Carriles por este se ter escapado da prisão em 1985, quando estava a ser processado pelo derrube de um avião civil cubano que provocou a morte de 73 pessoas. O atentado ocorreu nas costas de Barbados, em 1976, e não houve sobreviventes.
As autoridades cubanas, por seu turno, acusam ainda Carriles por outros atentados terroristas, como os efectuados contra instalações hoteleiras em 1997 que provocaram um morto, e pela tentativa frustrada de assassinar Fidel Castro.