CDU rejeita pelouro da Ciência
O vereador da CDU na Câmara do Porto, Rui Sá, rejeitou, recentemente, o pelouro de Ciência e Tecnologia, que lhe foi proposto pelo presidente da autarquia, Rui Rio (PSD/CDS-PP). Em conferência de imprensa, Rui Sá disse que só aceitaria aquele pelouro se abrangesse também a área da Educação, uma contraproposta rejeitada por Rui Rio. O eleito comunista esclareceu que só estaria disponível para assumir «pelouros de relevância, em termos de actividade a desenvolver em prol da população».
Segundo Rui Sá, o pelouro de Ciência e Inovação não preenchia esse requisito e reduzia-se a duas componentes essenciais: a coordenação da Direcção Municipal de Sistemas de Informação, com consequente supervisão do projecto «Porto Digital» - que anteriormente já tutelava - e a coordenação do projecto «Porto, Cidade de Ciência», sobre o qual mantém «profundas divergências» com Rui Rio.
O vereador comunista admitiu a legitimidade política de Rui Rio ao recusar agregar a Educação ao pelouro de Ciência e Inovação, mas considerou que a atitude «deita por terra afirmações que proferiu na sua posse, em que procurava fazer crer que a maioria absoluta não se iria transformar numa maioria absolutista».
Com esta atitude, «não é a CDU que perde, mas sim a cidade e as populações», afirmou Rui Sá, garantindo que manterá o seu estilo de contacto permanente com as populações, de apoio às medidas que considere positivas e de combate, sem tréguas, às que considere negativas».
No final da posse do novo executivo, Rui Sá tinha já afirmado que só aceitaria um pelouro «com dimensão, meios técnicos e financeiros e completa independência política». Rui Sá recebeu no mandato anterior os pelouros do Ambiente e da Reforma Administrativa, que acumulou com a presidência dos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento (SMAS).
Nesta conferência de imprensa participaram ainda, para além de Rui Sá, Sérgio Teixeira, da Assembleia Municipal e membro da Comissão Política do PCP, Artur Ribeiro, Belmiro Magalhães, Fernando Santos Silva e Teresa Lopes, membro da DOCP.
Defender o serviço público
Entretanto, o antigo vogal dos SMAS, Joaquim Santos Carvalho, vai substituir Rui Sá na presidência dos SMAS. Esta medida, aprovada terça-feira, vai ser acompanhada de um estudo e propostas que permitam a transformação dos SMAS numa empresa municipal.
Em comunicado, referindo-se sobre esta medida, lesiva para a cidade, a CDU do Porto considerou que a alteração está a ser anunciada «sem qualquer estudo de suporte que demonstre previamente vantagens para o município». Procura-se justificar essa opção «com uma desonesta e incorrecta apreciação do trabalho desenvolvido ao longo dos últimos quatro anos», acrescentam os eleitos do PCP.
Ao contrário de Rui Rio, a CDU entende que ao longo dos últimos quatro anos «ficou provado» que o abastecimento de água e drenagem de esgotos são viáveis, «económica e financeiramente», com a actual estrutura organizada.
Segundo Rui Sá, o pelouro de Ciência e Inovação não preenchia esse requisito e reduzia-se a duas componentes essenciais: a coordenação da Direcção Municipal de Sistemas de Informação, com consequente supervisão do projecto «Porto Digital» - que anteriormente já tutelava - e a coordenação do projecto «Porto, Cidade de Ciência», sobre o qual mantém «profundas divergências» com Rui Rio.
O vereador comunista admitiu a legitimidade política de Rui Rio ao recusar agregar a Educação ao pelouro de Ciência e Inovação, mas considerou que a atitude «deita por terra afirmações que proferiu na sua posse, em que procurava fazer crer que a maioria absoluta não se iria transformar numa maioria absolutista».
Com esta atitude, «não é a CDU que perde, mas sim a cidade e as populações», afirmou Rui Sá, garantindo que manterá o seu estilo de contacto permanente com as populações, de apoio às medidas que considere positivas e de combate, sem tréguas, às que considere negativas».
No final da posse do novo executivo, Rui Sá tinha já afirmado que só aceitaria um pelouro «com dimensão, meios técnicos e financeiros e completa independência política». Rui Sá recebeu no mandato anterior os pelouros do Ambiente e da Reforma Administrativa, que acumulou com a presidência dos Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento (SMAS).
Nesta conferência de imprensa participaram ainda, para além de Rui Sá, Sérgio Teixeira, da Assembleia Municipal e membro da Comissão Política do PCP, Artur Ribeiro, Belmiro Magalhães, Fernando Santos Silva e Teresa Lopes, membro da DOCP.
Defender o serviço público
Entretanto, o antigo vogal dos SMAS, Joaquim Santos Carvalho, vai substituir Rui Sá na presidência dos SMAS. Esta medida, aprovada terça-feira, vai ser acompanhada de um estudo e propostas que permitam a transformação dos SMAS numa empresa municipal.
Em comunicado, referindo-se sobre esta medida, lesiva para a cidade, a CDU do Porto considerou que a alteração está a ser anunciada «sem qualquer estudo de suporte que demonstre previamente vantagens para o município». Procura-se justificar essa opção «com uma desonesta e incorrecta apreciação do trabalho desenvolvido ao longo dos últimos quatro anos», acrescentam os eleitos do PCP.
Ao contrário de Rui Rio, a CDU entende que ao longo dos últimos quatro anos «ficou provado» que o abastecimento de água e drenagem de esgotos são viáveis, «económica e financeiramente», com a actual estrutura organizada.