Mais trabalho com mesmo salário
As trabalhadoras da empresa Davion – Indústria de Vestuário S.A., em Oliveira do Hospital, à revelia da lei, estão há mais de um ano a trabalhar mais horas do que as devidas, sem que por isso estejam a ser pagas.
A Organização de Oliveira da Hospital do PCP acusa a empresa de, para além desta arbitrariedade, nem sequer ter ouvido previamente as trabalhadoras. Ora, todas as horas de trabalho para além das 40h semanais têm de ser pagas como trabalho suplementar, afirma. Contudo, não bastando isso, as trabalhadoras que não podem fazer mais horas são ameaçadas por carta registada com processos disciplinares.
Também «não é justo» – sendo por vezes mesmo «ilegal» – que a empresa desconte no salário e marque falta injustificada a qualquer trabalhadora que tenha de ir ao médico por doença própria ou de familiares.
O PCP, que pauta a sua acção pela defesa dos postos de trabalho, do aparelho produtivo e dos direitos dos trabalhadores, tem defendido em todas as instâncias, incluindo na UE, a defesa do sector têxtil português e a sua protecção face à liberalização do mercado. O mesmo não se passa com PS, PSD, CDS e BE, que têm sido contra.
Aumentar a produtividade das empresas têxteis passa por mais condições de trabalho e mais modernização tecnológica e «não por obrigar as trabalhadoras a cada vez mais horas por menos salário», reafirmam os comunistas.
Entretanto, o PCP, que irá levantar este problema em todos os órgãos de poder onde em eleitos, apelou aos trabalhadores, em comunicado distribuído, no passado dia 23, à porta da empresa, para que se organizem e lutem pela manutenção dos seus postos de trabalho e pelos seus direitos.
A Organização de Oliveira da Hospital do PCP acusa a empresa de, para além desta arbitrariedade, nem sequer ter ouvido previamente as trabalhadoras. Ora, todas as horas de trabalho para além das 40h semanais têm de ser pagas como trabalho suplementar, afirma. Contudo, não bastando isso, as trabalhadoras que não podem fazer mais horas são ameaçadas por carta registada com processos disciplinares.
Também «não é justo» – sendo por vezes mesmo «ilegal» – que a empresa desconte no salário e marque falta injustificada a qualquer trabalhadora que tenha de ir ao médico por doença própria ou de familiares.
O PCP, que pauta a sua acção pela defesa dos postos de trabalho, do aparelho produtivo e dos direitos dos trabalhadores, tem defendido em todas as instâncias, incluindo na UE, a defesa do sector têxtil português e a sua protecção face à liberalização do mercado. O mesmo não se passa com PS, PSD, CDS e BE, que têm sido contra.
Aumentar a produtividade das empresas têxteis passa por mais condições de trabalho e mais modernização tecnológica e «não por obrigar as trabalhadoras a cada vez mais horas por menos salário», reafirmam os comunistas.
Entretanto, o PCP, que irá levantar este problema em todos os órgãos de poder onde em eleitos, apelou aos trabalhadores, em comunicado distribuído, no passado dia 23, à porta da empresa, para que se organizem e lutem pela manutenção dos seus postos de trabalho e pelos seus direitos.