
- Nº 1682 (2006/02/23)
Sines
Breves Trabalhadores
A greve no complexo petroquímico paralisou todas as fábricas e, no último de dois dias de luta, também o terminal esteve parado, anunciou, dia 17, a Fequimetal/CGTP-IN. Noventa por cento dos 600 trabalhadores do complexo aderiram à luta, 450 deles afectos às empresas espanholas Repsol, Masa e ainda à Intertek.
Como na greve de dia 13, a administração da Repsol mandou chamar a GNR, desta vez acompanhada por uma força de intervenção, no propósito de dificultar a acção do piquete de greve. No balanço feito em plenário, na segunda-feira, os trabalhadores admitiram voltar à greve em Março, caso não tenham respostas satisfatórias. Reivindicam a manutenção dos direitos consagrados no AE, contra a caducidade da convenção colectiva, um aumento salarial mínimo de 80 euros, com uma actualização do subsídio de turnos, e estão contra o travão às progressões de carreiras.