Solidariedade com o povo basco
A Associação de Solidariedade com Euskal Herria (ASEH) promoveu, entre 24 de Abril e 1 de Maio, um conjunto de iniciativas com o objectivo de dar a conhecer as razões da luta do povo basco contra a ocupação do seu país pelos estados espanhol e francês, e alguns dos passos dados pela esquerda abertzale no sentido da paz, da independência e do socialismo no País Basco.
Em Portugal estiveram o responsável das relações internacionais do Batasuna e três representantes de outras tantas organizações políticas bascas, a Askapena – Associação de Solidariedade Internacionalista; a EPPK, colectivo de ex-presos bascos; e a Etxerat, colectivo de familiares dos presos, que actualmente se cifram em cerca de 700 pessoas divididas por dezenas de prisões nos estados espanhol e francês.
Depois de um conferência de imprensa frente à embaixada de Espanha em Lisboa, segunda-feira, 24, os camaradas vindos do País Basco juntaram-se aos milhares de portugueses que desfilaram na capital, no dia 25, comemorando a liberdade e o projecto emancipador que Abril trouxe a Portugal. Noite dentro, mais de 70 pessoas participaram num jantar de solidariedade com a causa basca, que decorreu no Clube Estefânia, onde, para além da demonstração de apoio à continuação da luta pela independência e pelo socialismo, se fez uma sentida homenagem a Jokin Gorostidi, histórico militante comunista falecido nesse mesmo dia, em tempos implicado no famoso Processo de Burgos, ainda durante a ditadura franquista, e que actualmente enfrentava nova acção judicial interposta por Baltazar Gárzon. Gorostidi sofreu um colapso cardíaco quando preparava uma deslocação a Madrid onde iria responder ao abrigo do processo 18/98, relativo à ilegalização de dezenas de organizações, jornais e partidos políticos de esquerda bascos.
No dia 30, os militantes da Askapena e da Etxera estiveram em Peniche para lembrarem os portugueses presos pelo fascismo, e no dia seguinte voltaram às ruas de Lisboa para integrarem as comemorações sindicais unitárias do Dia Internacional do Trabalhador, promovidas pela CGTP-IN.
Para além destas acções, a delegação participou, durante toda a semana, num ciclo de debates e exposição repartidos por Lisboa, Porto e Évora.
Em Portugal estiveram o responsável das relações internacionais do Batasuna e três representantes de outras tantas organizações políticas bascas, a Askapena – Associação de Solidariedade Internacionalista; a EPPK, colectivo de ex-presos bascos; e a Etxerat, colectivo de familiares dos presos, que actualmente se cifram em cerca de 700 pessoas divididas por dezenas de prisões nos estados espanhol e francês.
Depois de um conferência de imprensa frente à embaixada de Espanha em Lisboa, segunda-feira, 24, os camaradas vindos do País Basco juntaram-se aos milhares de portugueses que desfilaram na capital, no dia 25, comemorando a liberdade e o projecto emancipador que Abril trouxe a Portugal. Noite dentro, mais de 70 pessoas participaram num jantar de solidariedade com a causa basca, que decorreu no Clube Estefânia, onde, para além da demonstração de apoio à continuação da luta pela independência e pelo socialismo, se fez uma sentida homenagem a Jokin Gorostidi, histórico militante comunista falecido nesse mesmo dia, em tempos implicado no famoso Processo de Burgos, ainda durante a ditadura franquista, e que actualmente enfrentava nova acção judicial interposta por Baltazar Gárzon. Gorostidi sofreu um colapso cardíaco quando preparava uma deslocação a Madrid onde iria responder ao abrigo do processo 18/98, relativo à ilegalização de dezenas de organizações, jornais e partidos políticos de esquerda bascos.
No dia 30, os militantes da Askapena e da Etxera estiveram em Peniche para lembrarem os portugueses presos pelo fascismo, e no dia seguinte voltaram às ruas de Lisboa para integrarem as comemorações sindicais unitárias do Dia Internacional do Trabalhador, promovidas pela CGTP-IN.
Para além destas acções, a delegação participou, durante toda a semana, num ciclo de debates e exposição repartidos por Lisboa, Porto e Évora.