Em resposta à transferência de líderes e operacionais do Primeiro Comando da Capital detidos em prisões brasileiras, ordenada pelas autoridades, num total de cerca de 800 encarcerados, a organização criminosa de São Paulo lançou violentos ataques contra a polícia da cidade.
Na madrugada de domingo, várias bases das forças de segurança foram atacadas, elevando para 52 o número de vítimas de um conflito desencadeado nos dias anteriores. Entre os mortos, encontram-se 35 polícias, 14 membros do grupo criminoso e 3 civis, informou a Secretaria de Segurança Pública.
Nas prisões a revolta também se fez sentir. Em pelo menos 36 estabelecimentos daquele estado brasileiro foram registados motins, situação que permanece em 16 deles.