Acordo sem efeito
As autoridades da Extremadura espanhola admitem terminar antes do previsto o protocolo que permite que as mulheres portuguesas dêem à luz em Badajoz, caso o afluxo de parturientes de Portugal prejudiquem as extremenhas.
O protocolo, assinado no início de Maio entre as autoridades de saúde de Portugal e Espanha, viabilizava a realização de partos de residentes em Elvas na maternidade do Hospital Infanta Cristina, em Badajoz, e tinha a duração de um ano, com renovação automática. A medida surgiu no seguimento da decisão de encerramento do bloco de partos do Hospital de Elvas.
O conselheiro da Saúde e Consumo, Guillermo Fernández Vara, membro do Governo Regional da Extremadura espanhola, admitiu na passada semana na Assembleia Regional de Mérida que poderá declarar sem efeito o protocolo já a partir de 1 de Janeiro de 2007 se ficar provado nos próximos seis meses que o excesso de partos de portuguesas prejudica as grávidas espanholas.
O protocolo, assinado no início de Maio entre as autoridades de saúde de Portugal e Espanha, viabilizava a realização de partos de residentes em Elvas na maternidade do Hospital Infanta Cristina, em Badajoz, e tinha a duração de um ano, com renovação automática. A medida surgiu no seguimento da decisão de encerramento do bloco de partos do Hospital de Elvas.
O conselheiro da Saúde e Consumo, Guillermo Fernández Vara, membro do Governo Regional da Extremadura espanhola, admitiu na passada semana na Assembleia Regional de Mérida que poderá declarar sem efeito o protocolo já a partir de 1 de Janeiro de 2007 se ficar provado nos próximos seis meses que o excesso de partos de portuguesas prejudica as grávidas espanholas.