Protestos populares contra a Nato
A presença na Ucrânia de um navio de guerra norte-americano com bandeira da Nato está a opor a população e alguns partidos ao presidente Viktor Iuchtchenko e alguns ministros.
O PCU refere o estabelecimento de uma base do Pentágono na Crimeia
Milhares de pessoas manifestaram-se na Ucrânia contra a presença de navios de guerra da Nato no país, durante a semana passada. Apesar dos protestos dos populares e de diversos partidos, na segunda-feira o presidente Viktor Iuchtchenko declarou válida a decisão do Conselho de Segurança de realizar manobras da Nato e ordenou ao Ministério do Interior e às administrações locais que garantam a segurança e a ordem pública durante os exercícios.
Iuchtchenko pediu ainda ao Ministério Público para emitir um parecer jurídico sobre as resoluções aprovadas pelos conselhos urbanos de Feodosia, Nikolayev e outras autarquias que se declararam territórios livres da Nato e assim desautorizaram a realização de manobras nas suas regiões.
Os habitantes de Feodosia iniciaram as manifestações de forma espontânea há uma semana, quando o navio militar norte-americano Prestige, sob a bandeira da Nato, chegou ao porto. Nos dias seguintes, juntaram-se representantes de várias regiões e de diversas organizações políticas e organizou-se um abaixo-assinado para destituir o presidente, Viktor Iuchtchenko.
O Partido Comunista da Ucrânia exige a demissão dos ministros da Defesa, Anatoly Gritsenko, e dos Negócios Estrangeiros, Boris Tarasiuk, acusados de violar a Constituição e propiciar a permanência de tropas estrangeiras sem a aprovação do Parlamento. Segundo o presidente do PCU, Piotr Simonenko, a organização está a compilar informação sobre os preparativos de um desembarque de marines norte-americanos no país e do estabelecimento de uma base do Pentágono na Crimeia.
Ilegal
A líder do movimento Oposição Popular, Natália Vitrenko, exigiu uma moção de censura parlamentar contra Iuchtchenko e pediu ao Ministério Público que acuse o primeiro-ministro e os chefes de Segurança e do Serviço de Fronteiras de alta traição, por facilitarem a entrada da embarcação da Nato.
O Partido das Regiões, o mais votado nas eleições legislativas de Março, e o Partido Social Democrata também se mostraram contra a presença da Nato, considerando que se trata de uma violação grave da legislação ucraniana.
O ministros da Defesa, Anatoly Gritsenko, já reconheceu que o navio militar continua um carregamento de armas, depois de inicialmente afirmar que se tratava de material de construção.
Em Fevereiro, o parlamento ucraniano aprovou uma lei que proíbe a presença de tropas estrangeiras em território nacional.
Iuchtchenko pediu ainda ao Ministério Público para emitir um parecer jurídico sobre as resoluções aprovadas pelos conselhos urbanos de Feodosia, Nikolayev e outras autarquias que se declararam territórios livres da Nato e assim desautorizaram a realização de manobras nas suas regiões.
Os habitantes de Feodosia iniciaram as manifestações de forma espontânea há uma semana, quando o navio militar norte-americano Prestige, sob a bandeira da Nato, chegou ao porto. Nos dias seguintes, juntaram-se representantes de várias regiões e de diversas organizações políticas e organizou-se um abaixo-assinado para destituir o presidente, Viktor Iuchtchenko.
O Partido Comunista da Ucrânia exige a demissão dos ministros da Defesa, Anatoly Gritsenko, e dos Negócios Estrangeiros, Boris Tarasiuk, acusados de violar a Constituição e propiciar a permanência de tropas estrangeiras sem a aprovação do Parlamento. Segundo o presidente do PCU, Piotr Simonenko, a organização está a compilar informação sobre os preparativos de um desembarque de marines norte-americanos no país e do estabelecimento de uma base do Pentágono na Crimeia.
Ilegal
A líder do movimento Oposição Popular, Natália Vitrenko, exigiu uma moção de censura parlamentar contra Iuchtchenko e pediu ao Ministério Público que acuse o primeiro-ministro e os chefes de Segurança e do Serviço de Fronteiras de alta traição, por facilitarem a entrada da embarcação da Nato.
O Partido das Regiões, o mais votado nas eleições legislativas de Março, e o Partido Social Democrata também se mostraram contra a presença da Nato, considerando que se trata de uma violação grave da legislação ucraniana.
O ministros da Defesa, Anatoly Gritsenko, já reconheceu que o navio militar continua um carregamento de armas, depois de inicialmente afirmar que se tratava de material de construção.
Em Fevereiro, o parlamento ucraniano aprovou uma lei que proíbe a presença de tropas estrangeiras em território nacional.