Greve total no Metropolitano
Caducando o actual AE, os cerca de 1600 trabalhadores perderiam direitos relacionados com o sistema de saúde, subsídios, complementos de reforma e passariam a ser regidos por contratos individuais de trabalho.
Perante tamanha ameaça de supressão de direitos com a tentativa administrativa de fazer caducar o Acordo de Empresa, a Festru/CGTP-IN congratulou-se com a total adesão dos trabalhadores à primeira greve na empresa em dez anos.
No primeiro dos quatro períodos de paragem total agendados, a federação sindical considerou, num comunicado de dia 27, que a adesão total à luta «constitui um aviso sério à gerência do Metropolitano mas muito particularmente ao Governo que deve abandonar de imediato o seu propósito de, a curto prazo, pôr em causa os direitos dos trabalhadores, conquistados e melhorados ao longo de muitos anos e em resultado de muitas lutas».
Os trabalhadores exigem a manutenção do AE até 2011, e rejeitam a sua caducidade.
A paragem da frota do Metropolitano de Lisboa, anteontem, das 6.30 às 10.30 horas, deve repetir-se hoje, durante o mesmo período do dia.
A empresa tem autocarros alugados como alternativa para os utentes.
Barcos voltam a parar
Nos dias 3, 5 e 7 de Julho, os maquinistas práticos da Soflusa, que assegura a ligação fluvial do Barreiro a Lisboa vão efectuar duas horas de greve por turno. Num comunicado subscrito pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário, o Sitemaq e o Simamevip, as estruturas dizem ter detectado recuos, por parte da administração, relativos aos compromissos que já tinha assumido em negociações. Em causa estão cláusulas pecuniárias.
Na Transtejo, prossegue a luta pela equiparação salarial à tabela praticada na Soflusa, tuteladas pela mesma administração. Também de 3 a 7 de Julho, a frota fluvial vai parar três horas por turno, durante as horas de ponta.
Aqui, a empresa está a contratar, em regime de out-sourcing, trabalhadores a prazo, após ter rescindido com funcionários da Transtejo contratados a termo.
Abuso com folgas na Carris
A administração da Carris está a impôr um sistema de folgas rotativas aos trabalhadores das oficinas, à revelia do Acordo de Empresa, em vigor desde 1975, que garante a estes funcionários a folga fixa aos sábados e domingos, denunciou, dia 26, a Festru/CGTP-IN e a Comissão de Trabalhadores.
Num comunicado de dia 26, a federação lembra que os trabalhadores folgam ao domingo desde antes da Revolução de Abril e, através do primeiro AE em liberdade, em 1975, conquistaram o direito de folgar aos fins-de-semana.
O trabalho aos fins-de-semana sempre foi pago como extraordinário, além de ser atribuído um dia de folga a cumprir nos três dias subsequentes. Perante esta tentativa «unilateral» de introdução do sistema de folgas rotativas, a federação salienta que nem sequer foi auscultada, motivo pelo qual entregou, dia 3, na Inspecção-Geral do Trabalho, um pedido de intervenção.
Para ontem, estava prevista a entrega, na IGT, de um abaixo-assinado subscrito pelos trabalhadores.
Perante tamanha ameaça de supressão de direitos com a tentativa administrativa de fazer caducar o Acordo de Empresa, a Festru/CGTP-IN congratulou-se com a total adesão dos trabalhadores à primeira greve na empresa em dez anos.
No primeiro dos quatro períodos de paragem total agendados, a federação sindical considerou, num comunicado de dia 27, que a adesão total à luta «constitui um aviso sério à gerência do Metropolitano mas muito particularmente ao Governo que deve abandonar de imediato o seu propósito de, a curto prazo, pôr em causa os direitos dos trabalhadores, conquistados e melhorados ao longo de muitos anos e em resultado de muitas lutas».
Os trabalhadores exigem a manutenção do AE até 2011, e rejeitam a sua caducidade.
A paragem da frota do Metropolitano de Lisboa, anteontem, das 6.30 às 10.30 horas, deve repetir-se hoje, durante o mesmo período do dia.
A empresa tem autocarros alugados como alternativa para os utentes.
Barcos voltam a parar
Nos dias 3, 5 e 7 de Julho, os maquinistas práticos da Soflusa, que assegura a ligação fluvial do Barreiro a Lisboa vão efectuar duas horas de greve por turno. Num comunicado subscrito pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário, o Sitemaq e o Simamevip, as estruturas dizem ter detectado recuos, por parte da administração, relativos aos compromissos que já tinha assumido em negociações. Em causa estão cláusulas pecuniárias.
Na Transtejo, prossegue a luta pela equiparação salarial à tabela praticada na Soflusa, tuteladas pela mesma administração. Também de 3 a 7 de Julho, a frota fluvial vai parar três horas por turno, durante as horas de ponta.
Aqui, a empresa está a contratar, em regime de out-sourcing, trabalhadores a prazo, após ter rescindido com funcionários da Transtejo contratados a termo.
Abuso com folgas na Carris
A administração da Carris está a impôr um sistema de folgas rotativas aos trabalhadores das oficinas, à revelia do Acordo de Empresa, em vigor desde 1975, que garante a estes funcionários a folga fixa aos sábados e domingos, denunciou, dia 26, a Festru/CGTP-IN e a Comissão de Trabalhadores.
Num comunicado de dia 26, a federação lembra que os trabalhadores folgam ao domingo desde antes da Revolução de Abril e, através do primeiro AE em liberdade, em 1975, conquistaram o direito de folgar aos fins-de-semana.
O trabalho aos fins-de-semana sempre foi pago como extraordinário, além de ser atribuído um dia de folga a cumprir nos três dias subsequentes. Perante esta tentativa «unilateral» de introdução do sistema de folgas rotativas, a federação salienta que nem sequer foi auscultada, motivo pelo qual entregou, dia 3, na Inspecção-Geral do Trabalho, um pedido de intervenção.
Para ontem, estava prevista a entrega, na IGT, de um abaixo-assinado subscrito pelos trabalhadores.