Bolonha «chumbada» em Psicologia pelas razões erradas
A reestruturação curricular do curso de Psicologia com vista à implementação do Processo de Bolonha foi recentemente reprovada pela Direcção Geral do Ensino Superior (DGES).
Este «chumbo» a nível nacional não é justificado com nenhuma razão pedagógica ou científica, mas unicamente porque a DGES não considerou que o documento tivesse demonstrado suficientemente que o mestrado integrado fosse generalizado ao nível da União Europeia. O mestrado integrado implica que o primeiro e o segundo ciclos – de 3 e 2 anos, respectivamente – sejam considerados imprescindíveis para o uso da profissão e que as propinas sejam aplicadas à imagem das actuais propinas de licenciatura.
«Esta decisão da DGES foi tomada, apesar do consenso científico a nível mundial de que são necessários 6 anos de formação para o exercício da profissão de psicólogo e mostra claramente as verdadeiras intenções do Processo de Bolonha: a divisão das actuais licenciaturas em dois ciclos (de modo a que os estudantes paguem a preço de mestrado a formação que hoje têm a preço de licenciatura) e a desresponsabilização do Estado, que não terá que financiar o segundo ciclo (ficando esse encargo por parte dos estudantes e famílias)», considera a Organização do Ensino Superior de Coimbra da JCP, em comunicado.
Os jovens comunistas afirmam que a introdução destas alternações impedem que milhares de jovens ingressem no ensino superior ou lá se mantenham, com base em questões meramente económicas, sendo o ensino «transformado num grande negócio a que só os mais favorecidos terão direito».
«Confirma-se assim o carácter dos novos "mestrados", pois Psicologia (tal como a generalidade das licenciaturas) não terão de todo mestrado integrado, obrigando os estudantes a pagar valores exorbitantes por um suposto "mestrado" que não passa de uma licenciatura», acrescentam.
A JCP apela à união em torno da luta contra «este mecanismo discriminatório, pois só assim será possível vencê-lo e tirar Portugal do Processo de Bolonha».
Este «chumbo» a nível nacional não é justificado com nenhuma razão pedagógica ou científica, mas unicamente porque a DGES não considerou que o documento tivesse demonstrado suficientemente que o mestrado integrado fosse generalizado ao nível da União Europeia. O mestrado integrado implica que o primeiro e o segundo ciclos – de 3 e 2 anos, respectivamente – sejam considerados imprescindíveis para o uso da profissão e que as propinas sejam aplicadas à imagem das actuais propinas de licenciatura.
«Esta decisão da DGES foi tomada, apesar do consenso científico a nível mundial de que são necessários 6 anos de formação para o exercício da profissão de psicólogo e mostra claramente as verdadeiras intenções do Processo de Bolonha: a divisão das actuais licenciaturas em dois ciclos (de modo a que os estudantes paguem a preço de mestrado a formação que hoje têm a preço de licenciatura) e a desresponsabilização do Estado, que não terá que financiar o segundo ciclo (ficando esse encargo por parte dos estudantes e famílias)», considera a Organização do Ensino Superior de Coimbra da JCP, em comunicado.
Os jovens comunistas afirmam que a introdução destas alternações impedem que milhares de jovens ingressem no ensino superior ou lá se mantenham, com base em questões meramente económicas, sendo o ensino «transformado num grande negócio a que só os mais favorecidos terão direito».
«Confirma-se assim o carácter dos novos "mestrados", pois Psicologia (tal como a generalidade das licenciaturas) não terão de todo mestrado integrado, obrigando os estudantes a pagar valores exorbitantes por um suposto "mestrado" que não passa de uma licenciatura», acrescentam.
A JCP apela à união em torno da luta contra «este mecanismo discriminatório, pois só assim será possível vencê-lo e tirar Portugal do Processo de Bolonha».