BRAGANÇA

Medidas da Câmara são prejudiciais

No dia 23 de Outubro, a Assembleia Municipal de Bragança tomou medidas que, segundo a Comissão Concelhia do PCP, afectam gravemente os munícipes. É o caso da aprovação, mais uma vez, da taxa máxima de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) – que vai agravar a crise do sector da construção civil – e da insistência em privatizar a exploração dos parques de estacionamento subterrâneos, que construídos com dinheiros públicos devem ser explorados pelo município, a taxas que não visem o lucro mas, sim, a resolução do problema do estacionamento automóvel na cidade.
Incompreensível, também, é o facto de a Câmara ter atribuído o «Reconhecimento de Interesse Público» ao empreendimento turístico da Quinta de Vila Boa de Arufe que, quatro anos depois da assinatura de um protocolo com a Geosil para a elaboração de Plano de Pormenor, continua sem qualquer plano.
Por fim, em relação ao Matadouro Municipal, o PCP teme que a decisão da Câmara de adquirir a quota da ADS na sociedade da Empresa Terra Fria Carnes, Lda. – de que também faz parte – possa mais tarde terminar com a venda em hasta pública do Matadouro, que pago com dinheiro dos munícipes deve servir para apoiar os agricultores da região. Tanto mais quanto a elevada dívida e os défices sistematicamente registados indiciam gestão incompetente ou mesmo danosa, que terá de resto levado à saída da Associação de Criadores de Raça Mirandesa dessa sociedade.


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