Ossétia do Sul referenda independência
A população da Ossétia do Sul pronunciou-se esmagadoramente pela independência do território face à Geórgia, no referendo realizado no domingo, dia 12, que registou uma participação de 95 por cento.
Cerca de 99 por cento dos votantes apoiaram a criação de um estado independente, enquanto 96 por cento reelegeram o presidente Eduard Kokoiti, de acordo com dados da comissão eleitoral local.
À semelhança das posições tomadas pelos Estados Unidos e pela NATO, a União Europeia não reconheceu a consulta nem os seus resultados e manifestou o apoio pleno à «soberania e à integridade territorial da Geórgia». Em comunicado divulgado na segunda-feira, a UE considerou que «o referendo e a eleição presidencial não contribuem para os esforços de normalização pacífica do conflito».
A Ossétia do Sul, que faz fronteira com a Rússia e conta com uma população de cerca de 100 mil pessoas, separou-se da Geórgia e autoproclamou a independência após o conflito de 1992 com as forças de Tiblissi. A Geórgia continua a reivindicar o território e acusa o vizinho russo de apoiar os separatistas, fornecendo-lhes armamento.
Por seu turno, o presidente da república russa da Ossétia do Norte declarou que o referendo é «um sinal para a comunidade internacional sobre a vontade política do povo».
De resto, as forças separatistas ossetas não escondem os seus objectivos. Como afirmou na segunda-feira, 13, o presidente reeleito Eduard Kokoiti, «a prioridade política da Ossétia do Sul é a integração na Rússia», o que passa pelo reconhecimento internacional da independência face à Geórgia.
À semelhança das posições tomadas pelos Estados Unidos e pela NATO, a União Europeia não reconheceu a consulta nem os seus resultados e manifestou o apoio pleno à «soberania e à integridade territorial da Geórgia». Em comunicado divulgado na segunda-feira, a UE considerou que «o referendo e a eleição presidencial não contribuem para os esforços de normalização pacífica do conflito».
A Ossétia do Sul, que faz fronteira com a Rússia e conta com uma população de cerca de 100 mil pessoas, separou-se da Geórgia e autoproclamou a independência após o conflito de 1992 com as forças de Tiblissi. A Geórgia continua a reivindicar o território e acusa o vizinho russo de apoiar os separatistas, fornecendo-lhes armamento.
Por seu turno, o presidente da república russa da Ossétia do Norte declarou que o referendo é «um sinal para a comunidade internacional sobre a vontade política do povo».
De resto, as forças separatistas ossetas não escondem os seus objectivos. Como afirmou na segunda-feira, 13, o presidente reeleito Eduard Kokoiti, «a prioridade política da Ossétia do Sul é a integração na Rússia», o que passa pelo reconhecimento internacional da independência face à Geórgia.