Uma vergonha inaudita para a cidade do Porto
Mais de uma centena de pessoas vive em pensões e em partes de casas a extensas da Segurança Social, denunciou, no sábado, a CDU do Porto.
Várias famílias têm sido desalojadas por derrocadas e incêndios
A CDU convocou uma sessão extraordinária da Assembleia Municipal do Porto para debater a situação das famílias realojadas pela Segurança Social em pensões e partes de casa. Ao abrigo das disposições regimentais, o presidente da Assembleia Municipal têm, a partir de sábado, um prazo de 15 dias para marcar essa reunião.
Esta situação, que constitui uma vergonha inaudita para a cidade do Porto (muitas dessas pessoas encontram-se nestas condições há mais de um ano, havendo crianças que já nasceram e pessoas que já morreram nas pensões) e um exemplo da má gestão de dinheiros públicos (a Segurança Social paga, mensalmente, milhares de euros para pagar estes alojamentos), tem merecido a preocupação atenta e sistemática da CDU, que a tem denunciado e apresentado sucessivas propostas para a sua resolução.
«A intervenção da CDU permitiu que muitas das famílias que viviam nessas condições até ao final de 2004 tivessem sido realojadas em habitações do IGAPHE e que, ao abrigo de um protocolo entre a Câmara Municipal do Porto e a Segurança Social, outras tivessem sido realojadas em habitações municipais», lê-se no comunicado, distribuído, no sábado, aos jornalistas.
Entretanto, por proposta do vereador da CDU, Rui Sá, realizou-se uma reunião extraordinária da Câmara do Porto, onde participou o Director Regional do Porto da Segurança Social, em que ficou acordada a correcção dos termos deste protocolo por forma a agilizar o processo de realojamento destas famílias e a tornar claro que o mesmo cobre todas as famílias independentemente da data do seu desalojamento.
«Não obstante esta decisão, a verdade é que, nos últimos meses, não se tem processado realojamentos e a coligação PSD/CDS-PP, apesar de ter sido sucessivamente questionada pelo vereador da CDU nas três últimas reuniões de Câmara, não se dignou fornecer qualquer esclarecimento sobre o assunto. Por outro lado, nos últimos tempos e na sequência do mau tempo que se tem feito sentir, várias famílias têm sido desalojadas por derrocadas e incêndios», denuncia o documento dos eleitos do PCP.
Esta situação, que constitui uma vergonha inaudita para a cidade do Porto (muitas dessas pessoas encontram-se nestas condições há mais de um ano, havendo crianças que já nasceram e pessoas que já morreram nas pensões) e um exemplo da má gestão de dinheiros públicos (a Segurança Social paga, mensalmente, milhares de euros para pagar estes alojamentos), tem merecido a preocupação atenta e sistemática da CDU, que a tem denunciado e apresentado sucessivas propostas para a sua resolução.
«A intervenção da CDU permitiu que muitas das famílias que viviam nessas condições até ao final de 2004 tivessem sido realojadas em habitações do IGAPHE e que, ao abrigo de um protocolo entre a Câmara Municipal do Porto e a Segurança Social, outras tivessem sido realojadas em habitações municipais», lê-se no comunicado, distribuído, no sábado, aos jornalistas.
Entretanto, por proposta do vereador da CDU, Rui Sá, realizou-se uma reunião extraordinária da Câmara do Porto, onde participou o Director Regional do Porto da Segurança Social, em que ficou acordada a correcção dos termos deste protocolo por forma a agilizar o processo de realojamento destas famílias e a tornar claro que o mesmo cobre todas as famílias independentemente da data do seu desalojamento.
«Não obstante esta decisão, a verdade é que, nos últimos meses, não se tem processado realojamentos e a coligação PSD/CDS-PP, apesar de ter sido sucessivamente questionada pelo vereador da CDU nas três últimas reuniões de Câmara, não se dignou fornecer qualquer esclarecimento sobre o assunto. Por outro lado, nos últimos tempos e na sequência do mau tempo que se tem feito sentir, várias famílias têm sido desalojadas por derrocadas e incêndios», denuncia o documento dos eleitos do PCP.