Lisboa precisa, Lisboa merece outra política

«A CDU está a crescer»

«Trabalho, honestidade, competência» é a consigna da CDU, à qual os seus eleitos acrescentam outras características: experiência e dedicação, transparência e intervenção da população. Estas garantias que Lisboa conhece asseguram uma gestão eficaz, participada, descentralizada e identificada com os principais problemas e aspirações populares. As experiências de trabalho autárquico em Lisboa, das centenas de eleitos nas assembleias de freguesia, nas juntas, na Assembleia Municipal e na Câmara provam que os compromissos da CDU são para cumprir. E essa é a maior certeza da cidade: o trabalho dos eleitos da CDU, ao serviço da população de Lisboa no próximo mandato.

Lisboa só foi diferente quando a CDU esteve no executivo

Sábado foi apenas mais um dia de pré-campanha eleitoral, um contacto permanente com as pessoas e os seus problemas e necessidades. Largas dezenas de pessoas, empunhando as coloridas bandeiras da CDU, percorreram, na parte da manhã, as ruas de Benfica, dando a conhecer o seu projecto, que tem como objectivo responder às necessidades da população e incentivar a sua participação na gestão da autarquia. Na parte da tarde, os candidatos, camaradas e amigos da coligação estiveram em Carnide, tendo visitado o Bairro da Horta Nova e Padre Cruz. Estas iniciativas contaram com a presença de Ruben de Carvalho, cabeça de lista da CDU à Câmara de Lisboa, e de Jerónimo de Sousa, secretário-geral do PCP.
«Esta arrudada é o retrato do que tem sido a nossa campanha, pela participação dos activistas da CDU, pelo seu número, pela sua presença, pelo seu dinamismo, pelas iniciativas que temos desenvolvido, mas também pela forma como temos sido recebidos», afirmou, em Benfica, Ruben de Carvalho, dando conta do «efectivo descontentamento das pessoas relativamente à política do Governo, em relação ao País, e à insatisfação do que foram os últimos seis anos de governação de direita na cidade de Lisboa».
«Há condições, há descontentamento, há vontade da parte da população no sentido de uma mudança», acrescentou, sublinhando que «a CDU é a força alternativa, ganha cada vez mais pessoas e entra cada vez mais nas ideias do quotidiano de Lisboa».
«Seis anos de experiência de governos de direita, com o apoio, frequentemente, do PS, as próprias propostas que têm vindo a ser apresentadas, aquilo que tem sido dito pelas outras candidaturas, a continuação das ameaças aos trabalhadores, a falta de consistência dos projectos que apresentam, a falta de conhecimento das realidade de Lisboa, têm vindo a dar à CDU – a força mais experiente, mais consequente e que mais tem trabalhado – condições efectivas para, no dia 15 de Julho, termos um bom resultado eleitoral», adiantou o cabeça de lista à Câmara.
Ruben de Carvalho alertou ainda para as promessas demagógicas dos seus adversários, que nos últimos dias de campanha vão encher a cidade de Lisboa.
«É absolutamente indispensável que o que já conseguimos cresça até ao dia 15 de Julho. Não podemos abrandar o nosso trabalho: denunciar todo o mal que tem sido feito, tornar claro que Lisboa só foi diferente quando a CDU esteve no executivo e deu o seu contributo directo para a governação da cidade», recordou.

Projecto de futuro

Lembrando que «não são as sondagens que votam, mas sim a população», Jerónimo de Sousa, reforçando a intervenção do seu camarada, afiançou que «a CDU está a crescer».
«Está a aumentar a sua simpatia e, naturalmente, o acolhimento de votos por parte da população», revelou, lembrando que a coligação tem propostas de emergência para a cidade e «um projecto de futuro, com base no nosso projecto autárquico, no trabalho, na honestidade e na competência, de quem está na política para servir as populações e não para se servir a si próprio».
Sublinhando que a CDU não está na política para «enganar as pessoas», «porque não estamos a prometer para não fazer, ao contrário de outros que se posicionam na grelha da partida», o secretário-geral do PCP teceu ainda fortes críticas à candidatura do PS.
«Não pode haver aqui dois candidatos. António Costa, ex-ministro do Governo PS, desencadeou uma violenta ofensiva contra os trabalhadores, os seus interesses e direitos, contra o poder local democrático, contra o financiamento das autarquias e contra o bem estar das populações», denunciou, interrogando-se: «[António Costa] não transporta consigo a ameaça dos despedimentos dos trabalhadores da Administração Pública e Local?»
«Não temos as soluções todas. Não temos as certezas absolutas. Mas o que sabemos e podemos garantir aos lisboetas é que com a CDU nunca verão o seu voto perdido e enganado», assegurou Jerónimo de Sousa, lembrando que «continua muita gente indecisa. Ganhemos os indecisos, porque vale a pena votar na CDU, a “força alternativa” para Lisboa.»


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