«Adere ao PCP» era um espaço situado bem no centro do Pavilhão, que acolhia os visitantes que quisessem aderir ao PCP ou simplesmente colocar dúvidas. Era raro passar por ali e não ver alguém sentado à mesa para uma destas duas situações. Só no domingo, entre as 13 e as 14 horas, segundo o camarada que estava de turno, tinham-se inscrito 4 jovens e dois haviam assinado «O Militante».
«No trabalho ideológico do Partido, a imprensa do Partido desempenha um papel decisivo» era, de resto, a frase com que o espaço de «O Militante», junto ao do «Avante!», lembrava a importância destes importantes instrumentos do PCP para a divulgação das suas propostas, o combate à desinformação e a reposição da verdade, hoje de novo tão necessário. Aliás, oito painéis com páginas do Avante! ilustravam acções e lutas no ano de 1962, que mais nenhum órgão de informação obviamente noticiou. Em frente, junto a um prelo clandestino, camaradas da época ensinavam aos mais novos como então se fazia o jornal.
Hoje, o PCP tem ao serviço da verdade também a rádio Comunic, que a partir da Festa transmitiu em directo, ao longo de três dias. Ao lado, no espaço das Tecnologias de Informação e Comunicação, seis computadores com software livre, a versão 4.0 do Komunix – sistema operativo baseado no Ubuntu (em sul-africano «humanidade, generosidade, solidariedade») – ofereciam aos visitantes uma boa alternativa aos sistemas operativos proprietários.
Entretanto, dali, já se via o Café da Amizade, tradicional ponto de encontro para quem procura a sua agradável atmosfera. Ainda, à direita, quem quisesse podia assistir à vasta programação de vídeo do Auditório de projecção, dedicada à Revolução de Outubro.
Por fim, lá estava também a Loja da Festa, que teve nas T-shirts e DVD’s os artigos mais procurados.