Referendo ganha apoio
A porta-voz do partido conservador dinamarquês, no poder, reclamou a realização de um referendo sobre o novo tratado europeu, apanhando de surpresa o governo que reserva a sua posição até ao final das negociações.
«É necessário assegurar a longo prazo o apoio popular», afirmou Pia Christmas-Moeller ao diário dinamarquês Berlingske Tidende, citado na segunda-feira pela Agência Lusa, considerando que «se o parlamento ratificasse o tratado sem referendo, aumentaria o fosso entre a população e a União europeia».
"Devemos recear que a população entenda isso como uma tentativa de fugir a essa consulta popular. E nós pagaremos o preço em dado momento». «Sem um mínimo de apoio popular, não acredito que o projecto europeu seja viável», declarou ainda Moeller.
O vice-primeiro-ministro e presidente do partido conservador, Bendt Bendtsen, recordou que o governo aguarda o final da Conferência intergovernamental e a conclusão de uma relatório que o Ministério da Justiça está a preparar desde Janeiro, o qual deverá determinar se o tratado atinge ou não a soberania da Dinamarca.
Segundo uma sondagem de Julho, uma maioria de dinamarqueses (52,7%) quer que o futuro tratado europeu simplificado seja submetido a referendo.
«É necessário assegurar a longo prazo o apoio popular», afirmou Pia Christmas-Moeller ao diário dinamarquês Berlingske Tidende, citado na segunda-feira pela Agência Lusa, considerando que «se o parlamento ratificasse o tratado sem referendo, aumentaria o fosso entre a população e a União europeia».
"Devemos recear que a população entenda isso como uma tentativa de fugir a essa consulta popular. E nós pagaremos o preço em dado momento». «Sem um mínimo de apoio popular, não acredito que o projecto europeu seja viável», declarou ainda Moeller.
O vice-primeiro-ministro e presidente do partido conservador, Bendt Bendtsen, recordou que o governo aguarda o final da Conferência intergovernamental e a conclusão de uma relatório que o Ministério da Justiça está a preparar desde Janeiro, o qual deverá determinar se o tratado atinge ou não a soberania da Dinamarca.
Segundo uma sondagem de Julho, uma maioria de dinamarqueses (52,7%) quer que o futuro tratado europeu simplificado seja submetido a referendo.