PCP lamenta atitude política do BE
Os eleitos do PCP na Câmara de Lisboa acusaram, na passada semana, o BE de ter mudado «radicalmente» depois do acordo que estabeleceu com o PS.
É já claro que o BE está disponível para tudo
«A alardeada independência do BE face ao PS não passa de uma mistificação, uma mentira. A vida real, as votações e as declarações públicas do BE nada têm a ver com as produzidas antes do chamado “Acordo Político” PS/BE», acusa, em nota de imprensa, a CDU.
Na passada semana, por exemplo, na sessão da Assembleia Municipal, o BE votou contra a moção do PCP que recomendava à autarquia a reabertura dos concursos públicos que podiam possibilitar, de facto, a regularização da situação profissional de centenas de trabalhadores.
«Na sessão da Câmara de Lisboa [que também se realizou na passada semana], o vereador do BE saiu da sala enquanto era votada a constituição de uma comissão que, com o presidente, acompanhe as negociações com o Governo acerca da deslocalização de serviços. E votou a favor da instalação do IPO no Parque da Bela Vista», recordam os eleitos comunistas, lamentando que «ao fim de quatro simples reuniões e de pouco mais de mês e meio, tudo está claro agora: o BE mudou radicalmente de atitude a partir do momento em que se comprometeu e foi enredado na gestão concreta da cidade».
O BE firmou um acordo pós-eleitoral com o PS, no âmbito do qual o presidente da Câmara, António Costa, atribuiu ao vereador José Sá Fernandes o pelouro dos Espaços Verdes.
«Aliás, este não é um acordo: na prática fica claro que afinal não é mais do que um acto de cumplicidade. Lamentavelmente, é já claro que o BE está disponível para tudo – desde que possa tutelar um pelourozinho na Câmara de Lisboa», alerta a CDU, que acusa o BE de estar a fazer «o que sempre disse que não faria em numerosas matérias que estão em cima da mesa para decisão da Câmara ou mesmo algumas já votadas: Parque Mayer, urbanização do Sporting, Campo de Tiro de Monsanto, entre bastantes outros casos».
Recuperação do Complexo Desportivo dos Olivais
Na mesma semana, a CDU entregou na reunião pública do Executivo municipal de Lisboa, um abaixo-assinado, com cerca de 1800 assinaturas, exigindo a recuperação do Complexo Desportivo dos Olivais, encerrado desde o final de 2005.
«O Complexo Desportivo dos Olivais, de que as piscinas são a sua parte mais visível, foram encerradas pela Câmara Municipal de Lisboa, em finais de 2005, com a promessa da sua recuperação», afirma o texto do abaixo-assinado.
Segundo a CDU, até ao seu encerramento, o complexo situado na freguesia mais populosa da capital, era utilizado mensalmente por cerca de cinco mil pessoas, 2800 das quais utilizavam as piscinas.
A CDU defende a recuperação das piscinas, mas rejeita que a reabertura se possa vir a fazer mediante uma «parceria público-privada» traria «um agravamento dos custos de utilização» e «põe em causa a qualidade de vida da população dos Olivais, na sua prática desportiva, de reabilitação e de lazer».
O abaixo-assinado «em defesa das piscinas dos Olivais», que rejeita a «afectação a interesses privados» do complexo foi igualmente entregue à presidente da Assembleia Municipal e aos presidentes da Junta e da Assembleia de Freguesia de Santa Maria dos Olivais.
Na reunião, os vereadores do PCP apresentam ainda uma proposta sobre transportes públicos que defende a colaboração com o sector do táxi no estudo e criação de uma central de compras, «uma medida muito sentida e já proposta pelo sector».
Os vereadores comunistas, Ruben de Carvalho e Rita Magrinho, exigem também «medidas que há longo tempo estão pendentes, tais como a instituição de novos corredores “bus”, a criação e sinalização de novas praças de táxis e o aumento da capacidade das já existentes, colocação de coberturas e novos WC’s».
A «fiscalização de estacionamento indevido nas praças de táxis, resolução de questões ligadas à mobilidade dos táxis (circulação, paragens e acessos a zonas pedonais) e colocação de placas indicativas de mudança de tarifa nos limites do concelho», são outras medidas exigidas pelo PCP.
Os comunistas querem ainda «melhorar e credibilizar o funcionamento da Comissão para a Promoção do Transporte Público na Cidade de Lisboa, no sentido da sua contribuição para a resolução concreta de problemas do transporte público, da sua eficácia e da implementação das suas decisões e orientações».
Na passada semana, por exemplo, na sessão da Assembleia Municipal, o BE votou contra a moção do PCP que recomendava à autarquia a reabertura dos concursos públicos que podiam possibilitar, de facto, a regularização da situação profissional de centenas de trabalhadores.
«Na sessão da Câmara de Lisboa [que também se realizou na passada semana], o vereador do BE saiu da sala enquanto era votada a constituição de uma comissão que, com o presidente, acompanhe as negociações com o Governo acerca da deslocalização de serviços. E votou a favor da instalação do IPO no Parque da Bela Vista», recordam os eleitos comunistas, lamentando que «ao fim de quatro simples reuniões e de pouco mais de mês e meio, tudo está claro agora: o BE mudou radicalmente de atitude a partir do momento em que se comprometeu e foi enredado na gestão concreta da cidade».
O BE firmou um acordo pós-eleitoral com o PS, no âmbito do qual o presidente da Câmara, António Costa, atribuiu ao vereador José Sá Fernandes o pelouro dos Espaços Verdes.
«Aliás, este não é um acordo: na prática fica claro que afinal não é mais do que um acto de cumplicidade. Lamentavelmente, é já claro que o BE está disponível para tudo – desde que possa tutelar um pelourozinho na Câmara de Lisboa», alerta a CDU, que acusa o BE de estar a fazer «o que sempre disse que não faria em numerosas matérias que estão em cima da mesa para decisão da Câmara ou mesmo algumas já votadas: Parque Mayer, urbanização do Sporting, Campo de Tiro de Monsanto, entre bastantes outros casos».
Recuperação do Complexo Desportivo dos Olivais
Na mesma semana, a CDU entregou na reunião pública do Executivo municipal de Lisboa, um abaixo-assinado, com cerca de 1800 assinaturas, exigindo a recuperação do Complexo Desportivo dos Olivais, encerrado desde o final de 2005.
«O Complexo Desportivo dos Olivais, de que as piscinas são a sua parte mais visível, foram encerradas pela Câmara Municipal de Lisboa, em finais de 2005, com a promessa da sua recuperação», afirma o texto do abaixo-assinado.
Segundo a CDU, até ao seu encerramento, o complexo situado na freguesia mais populosa da capital, era utilizado mensalmente por cerca de cinco mil pessoas, 2800 das quais utilizavam as piscinas.
A CDU defende a recuperação das piscinas, mas rejeita que a reabertura se possa vir a fazer mediante uma «parceria público-privada» traria «um agravamento dos custos de utilização» e «põe em causa a qualidade de vida da população dos Olivais, na sua prática desportiva, de reabilitação e de lazer».
O abaixo-assinado «em defesa das piscinas dos Olivais», que rejeita a «afectação a interesses privados» do complexo foi igualmente entregue à presidente da Assembleia Municipal e aos presidentes da Junta e da Assembleia de Freguesia de Santa Maria dos Olivais.
Na reunião, os vereadores do PCP apresentam ainda uma proposta sobre transportes públicos que defende a colaboração com o sector do táxi no estudo e criação de uma central de compras, «uma medida muito sentida e já proposta pelo sector».
Os vereadores comunistas, Ruben de Carvalho e Rita Magrinho, exigem também «medidas que há longo tempo estão pendentes, tais como a instituição de novos corredores “bus”, a criação e sinalização de novas praças de táxis e o aumento da capacidade das já existentes, colocação de coberturas e novos WC’s».
A «fiscalização de estacionamento indevido nas praças de táxis, resolução de questões ligadas à mobilidade dos táxis (circulação, paragens e acessos a zonas pedonais) e colocação de placas indicativas de mudança de tarifa nos limites do concelho», são outras medidas exigidas pelo PCP.
Os comunistas querem ainda «melhorar e credibilizar o funcionamento da Comissão para a Promoção do Transporte Público na Cidade de Lisboa, no sentido da sua contribuição para a resolução concreta de problemas do transporte público, da sua eficácia e da implementação das suas decisões e orientações».