CML

Os 1500 trabalhadores em situação de precariedade mas a executar funções de trabalho permanente na Câmara Municipal de Lisboa estão ameaçados de despedimento pelo executivo camarário do PS, confirmou ao Avante, o dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Município de Lisboa, Libério Domingues. Ao ter cancelado um conjunto de concursos de ingresso no quadro que, segundo o sindicato, podia reduzir para metade o número de contratados a prazo, o executivo de António Costa mantém a ameaça sobre estes funcionários cuja maioria exerce funções há mais de três anos, alguns deles há quase dez, em praticamente todos os serviços camarários. «Estão a ser confrontados com cartas de rescisão, constando de listas elaboradas sem se ter em atenção há quanto tempo e que funções desempenham, podendo ocorrer rupturas de serviços que funcionam, na totalidade, com estes trabalhadores», afirmou. «Temos tentado fazer os trabalhadores compreenderem que, se não lutam em unidade, ficam muito mais vulneráveis», afirmou. Nesse sentido, o STML/CGTP-IN realizou, terça-feira, um muito participado plenário no átrio central do Campo Grande e entregará um abaixo-assinado na Assembleia Municipal e irá intervir, dia 20, para exigir a regularização das situações.


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