No âmbito da Conferência Europeia «Ano da Igualdade de Oportunidades para Todos – Celebrar a Diversidade», que se realizou, segunda-feira, no Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa, Carlos Costa, presidente da Confederação Nacional de Organismos Deficientes (CNOD), alertou para as barreiras «visíveis e invisíveis» consagradas em leis, instituições e práticas, que «continuam a impedir a igualdade de oportunidades em função do sexo, da origem étnica, da relegião ou crença, da deficiência, da idade ou da orientação sexual.
«Todos sabemos que a qualidade de uma democracia também se mede pela forma como trata as suas minorias e as pessoas com diferentes necessidades», afirmou Carlos Costa, denunciando que, em 2007, «o Governo português não produziu as sinergias esperadas».
«É fundamental incentivar a participação activa das pessoas e dos grupos que são alvo preferencial de discriminação na sociedade assim como a criação de um Plano Anti-discriminação abrangente, que se exige mensurável e comprometido com a mudança», acrescentou.