Lugo eleito presidente
O candidato da Aliança Patriótica para a Mudança, Fernando Lugo, foi eleito, domingo, para a presidência do Paraguai, colocando um ponto final nas seis décadas de domínio político do conservador Partido Colorado, vinculado com o poder desde 1947, incluindo durante os 35 anos da brutal ditadura do general Alfredo Stroessner.
Com mais de 90 por cento dos votos apurados, o Tribunal Superior de Justiça Eleitoral paraguaio confirmou que o ex-bispo católico bateu por cerca de 10 pontos percentuais a candidata Blanca Ovelar, a primeira mulher candidata ao mais alto cargo da nação.
Apesar dos rumores sobre eventuais actos de violência e desordem pública caso ganhassem as forças do centro-esquerda, as ruas da capital, Assunção, encheram-se com milhares de pessoas que festejaram efusivamente o triunfo do antigo padre. Há três anos, Lugo renunciou ao sacerdócio por considerar que naquela condição nada mais podia fazer pelos desfavorecidos do país.
Conhecido como o «bispo dos pobres», Fernando Lugo, de 56 anos, comprometeu-se na campanha eleitoral com o combate à corrupção e às desigualdades. Entre os projectos mais discutidos estão a resolução do problema da comunidade de índios guaranis desalojados, que reclamam direitos sobre a região fronteiriça do Paraguai com o Estado brasileiro do Mato Grosso do Sul, e a distribuição de propriedade fundiária aos sem-terra paraguaios.
Com mais de 90 por cento dos votos apurados, o Tribunal Superior de Justiça Eleitoral paraguaio confirmou que o ex-bispo católico bateu por cerca de 10 pontos percentuais a candidata Blanca Ovelar, a primeira mulher candidata ao mais alto cargo da nação.
Apesar dos rumores sobre eventuais actos de violência e desordem pública caso ganhassem as forças do centro-esquerda, as ruas da capital, Assunção, encheram-se com milhares de pessoas que festejaram efusivamente o triunfo do antigo padre. Há três anos, Lugo renunciou ao sacerdócio por considerar que naquela condição nada mais podia fazer pelos desfavorecidos do país.
Conhecido como o «bispo dos pobres», Fernando Lugo, de 56 anos, comprometeu-se na campanha eleitoral com o combate à corrupção e às desigualdades. Entre os projectos mais discutidos estão a resolução do problema da comunidade de índios guaranis desalojados, que reclamam direitos sobre a região fronteiriça do Paraguai com o Estado brasileiro do Mato Grosso do Sul, e a distribuição de propriedade fundiária aos sem-terra paraguaios.