Os cem euros de aumento salarial, que a administração das Pirites Alentejanas se comprometeu a aplicar quando recomeçasse a extracção de minério, para compensar os anos em que os salários não tiveram qualquer actualização, foram exigidos dia 1, em plenário. Um dirigente do STIM/CGTP-IN, citado pela agência Lusa, recordou que a extracção foi retomada há nove meses, mas o compromisso está por concretizar. Também não está a ser cumprida a promessa de aproximar a remuneração dos trabalhadores das Pirites aos que laboram na Somincor. Do plenário saiu igualmente a exigência de medidas para erradicar o emprego precário, uma vez que dos 165 trabalhadores, apenas 40 estão no quadro da empresa. Tanto as minas de Aljustrel, como as de Neves Corvo, em Castro Verde, são propriedade do grupo canadiano Lundin Mining.