Quirguistão
A Comissão de Defesa do Parlamento do Quirguistão decidiu, segunda-feira, apoiar a proposta do governo local sobre o encerramento da base militar norte-americana de Manas, principal plataforma para o abastecimento das tropas da NATO no Afeganistão e para o trânsito de soldados rumo ao território.
A confirmação da renúncia por parte do executivo quirguiz dos acordos bilaterais que sustentam a utilização norte-americana daquela estrutura está a ser tratada por Washington como um problema muito sério. Não deixa de ser sintomático que desde o final da semana passada se tenham multiplicado os apelos ao presidente do Quirguistão, Kurmanbek Bakiyev, e directamente à Rússia.
Reagindo às declarações que instam Moscovo a interceder junto de Bakiyev para que reconsidere, o Kremlin sublinha que tal decisão é «uma medida tomada por um Estado soberano». O representante diplomático da Rússia junto da NATO, Dmitri Rogozin, teve mesmo que rejeitar em Munique, onde decorreu uma conferência sobre segurança, o apelo conjunto dos membros da Aliança Atlântica nesse sentido.
A perda da base de Manas é para os EUA um rude golpe, quer no que diz respeito ao projecto da administração Obama de envio de mais 30 mil soldados para o Afeganistão, quer no que diz respeito ao controlo de vastas regiões da Ásia Central, ricas em petróleo e gás natural, e corredores estratégicos para o fluxo destes hidrocarbonetos para a Europa e para as economias emergentes da Índia e China.
Por sua vez, a Rússia procura recuperar a influência política, militar e económica na região e responde ao alargamento da NATO a Leste e à instalação de mísseis dos EUA no limiar das suas fronteiras territoriais.
A confirmação da renúncia por parte do executivo quirguiz dos acordos bilaterais que sustentam a utilização norte-americana daquela estrutura está a ser tratada por Washington como um problema muito sério. Não deixa de ser sintomático que desde o final da semana passada se tenham multiplicado os apelos ao presidente do Quirguistão, Kurmanbek Bakiyev, e directamente à Rússia.
Reagindo às declarações que instam Moscovo a interceder junto de Bakiyev para que reconsidere, o Kremlin sublinha que tal decisão é «uma medida tomada por um Estado soberano». O representante diplomático da Rússia junto da NATO, Dmitri Rogozin, teve mesmo que rejeitar em Munique, onde decorreu uma conferência sobre segurança, o apelo conjunto dos membros da Aliança Atlântica nesse sentido.
A perda da base de Manas é para os EUA um rude golpe, quer no que diz respeito ao projecto da administração Obama de envio de mais 30 mil soldados para o Afeganistão, quer no que diz respeito ao controlo de vastas regiões da Ásia Central, ricas em petróleo e gás natural, e corredores estratégicos para o fluxo destes hidrocarbonetos para a Europa e para as economias emergentes da Índia e China.
Por sua vez, a Rússia procura recuperar a influência política, militar e económica na região e responde ao alargamento da NATO a Leste e à instalação de mísseis dos EUA no limiar das suas fronteiras territoriais.