No fim da segunda reunião de negociações relativas ao Estatuto da Carreira Docente, no dia 19, a Fenprof «não chegou a qualquer acordo», reafirmou as vantagens da proposta que levou ao Ministério da Educação, aprovada pela quase totalidade da classe docente.
Lembrando que não abdicará de exigir «a eliminação da divisão da carreira, que a progressão nunca dependa de vagas previamente definidas», nem de «menções qualitativas que se sujeitem a quotas», a federação salienta que, se tivesse havido consenso nesta primeira fase negocial, «a Fenprof estaria em condições de apresentar uma nova proposta assente naqueles pressupostos». Como o ME fez depender a sua proposta «de um conjunto de condições prévias», designadamente mantendo a divisão da carreira em duas e a figura do professor titular como o único que assume as funções de coordenação, avaliação e de supervisão, e perante o impasse negocial e a falta de consenso, foi agenda nova reunião, para dia 3 de Março.