
- Nº 1856 (2009/06/25)
Autoeuropa
Breves Trabalhadores
No plenário de dia 17, os trabalhadores rejeitaram a proposta da Comissão de Trabalhadores e da administração que se traduziria no não pagamento das horas extraordinárias cumpridas aos sábados.
A administração, a Comissão de Trabalhadores, a UGT, o Governo PS, os partidos da direita e o grande patronato consideraram que essa recusa ia traduzir-se em incomportáveis custos para a multinacional, o que levaria à redução de postos de trabalho.
Como afirmou o secretário-geral da CGTP, Manuel Carvalho da Silva, e a célula de trabalhadores comunistas na empresa, os salários, na Autoeuropa, representam apenas cinco por cento dos custos de produção. Assim,não é aos salários e às remunerações dos trabalhadores que se deve a actual crise, mas antes aos custos dos restantes factores de produção, pelo que a recusa dos trabalhadores foi considerada totalmente legítima pela central.