A poucas horas de se iniciar uma greve de quatro dias, que estava convocada para o período de 9 a 12 de Julho, a administração do Hotel Marriott, em Lisboa, e o Sindicato da Hotelaria do Sul chegaram a acordo acerca da actualização salarial. O recurso à luta tinha sido motivado pela recusa de qualquer aumento dos salários, a pretexto da crise, deixando os trabalhadores bem expresso que recusam ser os únicos a sacrificar-se.
Os cerca de 50 trabalhadores do Hotel Savoy, no Funchal, abrangidos por um processo de despedimento colectivo e que recusaram rescindir os contratos, aguardavam até ontem que a administração respondesse à posição que assumiram na semana passada. O Grupo SIET-Savoy, encabeçado por Horácio Roque e Joe Berardo, pretende demolir os seus hotéis, situados na Avenida do Infante, para instalar uma única unidade, de maior dimensão, mas apenas garantia que os actuais trabalhadores teriam «direito de preferência» na futura admissão de pessoal. Os trabalhadores querem ser reintegrados no novo hotel, mantendo as condições laborais em vigor actualmente – como explicou um dirigente do Sindicato da Hotelaria da Madeira, citado pela agência Lusa.