RSI faz falta

A campanha do CDS contra o Rendimento Social de Inserção desencadeada antes das eleições legislativas levou a CGTP-IN a emitir, dia 6, um comunicado para recordar que dezenas de milhares dos beneficiários trabalham, mas as remunerações «não são suficientes para sobreviverem, assim como as suas famílias». Salientando que sempre lutou pela criação desta prestação social por considerar que ela tem o propósito de combater a pobreza, a central lembrou que, no primeiro semestre deste ano, «a maioria dos beneficiários era menor de idade, representando 26 por cento dos que estão a frequentar acções de inserção no sistema de ensino, através desta prestação. A CGTP-IN considera esta acção fundamental para «quebrar ciclos de pobreza». Assim, explica Inter, actualmente, 121 378 beneficiários têm rendimentos do trabalho, 41234 têm outros rendimentos, 25 239 são reformados, 5280 estão desempregados, 4000 têm bens imobiliários e mobiliários, e 3209 recebem bolsas de formação. «Há milhares de famílias que embora tenham rendimentos estão privadas de aceder a um nível mínimo de bem-estar, face aos baixos rendimentos que auferem», conclui a central, explicando que a maioria dos beneficiários vive no Norte do País, «onde o parque industrial desapareceu», sendo 33,1 por cento do distrito do Porto, onde 7,1 por cento da população residente beneficia do RSI.
Alertando para a iminente possibilidade de vir a aumentar o número de beneficiários, por haver cada vez mais desempregados e trabalhadores sem condições de acesso ou que esgotaram o período que lhes dá direito a beneficiar do subsídio de desemprego, a central considera fundamental que «se cumpram todos os objectivos previstos no Plano Nacional de Inclusão, e que todos os beneficiários tenham um plano de inserção, devidamente acompanhado, para que possa haver uma inclusão plena».


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