Repor a legalidade
Os 12 trabalhadores da ZS Mobiliário, com dois meses de salários em atraso e obrigados a gozar férias a partir de 25 de Junho, surpreenderam o patrão no dia seguinte a tentar retirar as máquinas da fábrica, intenção que frustraram. Os trabalhadores estão desde então de vigília à porta da empresa para impedir a repetição deste procedimento, que a Comissão Concelhia de Paredes do PCP classifica de «má-fé» e de fuga às responsabilidades legais, nomeadamente ao pagamento dos salários em atraso e das indemnizações por despedimento.
O PCP irá, pois, solicitar às autoridades competentes uma intervenção urgente no sentido de repor a legalidade, indo para além disso o seu Grupo Parlamentar apresentar um requerimento na Assembleia da República com vista à salvaguarda dos direitos dos trabalhadores.