Sem promoções , que esperam há dois anos, estão cerca de cinco mil profissionais da Guarda Nacional Republicana, que poderão ver aquela perspectiva adiada indefinidamente, por efeito das medidas de «austeridade» anunciadas pelo Governo. Esta preocupação foi transmitida anteontem ao comandante-geral da GNR por dirigentes da APG e da Associação Nacional dos Sargentos da GNR. Desde 2008 têm condições para serem promovidos, mas tal ainda não aconteceu, o que é «incompreensível», como referiu à agência Lusa o presidente da APG. Além da negação das promoções atrasadas, os profissionais da GNR vão igualmente sofrer os efeitos das restantes medidas para a Administração Pública. As duas associações admitiram a possibilidade de realizar acções de protesto com congéneres de outras forças e serviços de segurança.

Para amanhã está marcada uma reunião da comissão coordenadora dos sindicatos e associações deste sector. Uma delegação encontra-se antes com a direcção da CGTP-IN.