«Os verdadeiros adversários contemporâneos da República de 1910 não são monárquicos, mas antes descendentes encapotados do Estado Novo salazaristas.»

(Mário Mesquita, Jornal de Notícias, 10.10.10)

«Com o dinheiro da União Europeia [tal como na história das oliveiras], começou a distribuir-se dinheiro a quem abatesse um barco de pesca. E com isso o País passou a “exportar”, não o seu peixe, mas os seus pescadores.»

(Rafael Barbosa, Jornal de Notícias, 11.10.10)

«Foi a nossa iluminada classe política, os que nos governam há três décadas, que nos conduziu a esta situação de ruína. Nomeadamente um certo professor [Cavaco Silva] que anda por aí em campanha, insistindo que os portugueses têm de voltar a produzir, têm de voltar-se para o mar, têm de qualificar-se.»

(Idem, ibidem)

«O mesmo professor que, nos finais da década de 80, princípios da década de 90, liderava o Governo que trocou as oliveiras e os barcos de pesca por dinheiro para eucaliptos, auto-estradas e cursos profissionais da treta.»

(Idem, ibidem)

«O Presidente da República deu em tomar as dores do Governo e promover descaradamente a manutenção de um estado de coisas que (...) não pode ser mais suicida»

Alberto Gonçalves, Diário de Notícias, 10.10.10)

«PS e PSD andam a jogar com a vida de milhões de portugueses com um claro objectivo: Poder. O que, mais do que irresponsável, é perverso»

(Joana Amorim, Jornal de Notícias, 09.10.10)

«Somos hoje comandados por pessoas sem grande qualidade que trabalham mais com a intuição do que com o conhecimento, que são mais oportunistas que oportunas.»

(Pedro Santos Guerreiro, Sábado, 07.10.10)

«Todos conhecem a história do cavalo do avarento (...): calculou o marau que se tirasse todos os dias uma fava à ração do cavalo, ele não notaria. Acabou mal. (...) Aproxima-se o dia em que diremos: hoje nem queremos ração, estamos de greve. Desta vez somos todos. Nem que seja por um dia, vai saber bem jejuar para mandá-los à fava – e se não se precatam, sai coice bem aviado!»

(Oscar Mascarenhas, ibidem)