Na casa-de-banho
O Grupo de Trabalho dos Bombeiros do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração local revelou, «com enorme repúdio e repulsa», que a trabalhadora administrativa da Associação dos Bombeiros Voluntários de Oleiros, Sílvia Martins, foi colocada sozinha, numa casa-de-banho, isolada dos restantes colegas, foi-lhe alterado o horário de trabalho, por decisão unilateral da direcção associativa, e deixou de poder desempenhar quaisquer funções respeitantes à sua categoria profissional. Considerando tratar-se de represálias, por se ter sindicalizado no STAL/CGTP-IN e por desempenhar actividade sindical, o grupo de trabalho salientou a extrema gravidade desta situação, sobre a qual os tribunais já se pronunciaram, tendo obrigado a reintegrar a trabalhadora e a indemnizá-la em dois mil euros, por danos morais e maus tratos, durante a tentativa de despedimento ilegal, que se arrasta há anos. A circular, por todas as estruturas da CGTP-IN, está um projecto de moção, em solidariedade com a trabalhadora, o qual foi subscrito, dia 7, pela União dos Sindicatos de Castelo Branco, que exigiu a imediata reposição da legalidade.