Bahrain

Pelo menos seis pessoas morreram durante o assalto da polícia à Praça Pérola, na capital, Manamá, onde se mantinham concentrados os manifestantes antigovernamentais. A investida de quarta-feira, 16, teve como objectivo desalojar os contestatários.

De acordo com informações da BBC, as tendas instaladas no local foram queimadas e alguns dos bairros da cidade foram cercados, assim como os hospitais, onde não entrava nenhum ferido nem saía qualquer médico para assistir os reprimidos.

Órgãos de comunicação social falam em dezenas de detidos, e a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, diz ter em seu poder relatos de prisões arbitrárias, assassínios, torturas, espancamentos de manifestantes e de pessoal médico por parte da polícia, das forças armadas e das tropas sauditas e dos Emirados Árabes Unidos que entraram no início da semana no país.

Já na sexta-feira, 18, milhares de pessoas voltaram às ruas na cidade de Diraz, perto de Manamá, enquanto na Praça Pérola decorriam os trabalhos de demolição do monumento que o povo adoptou como símbolo da revolta, operação desesperada ordenada pelo rei.



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