O ministro grego das Finanças, Gueórguios Papaconstantinou, admitiu em entrevista ao jornal francês Libération (02.05) que o seu país está «a meio do túnel, muito longe do local de partida (...) e demasiado longe da saída para ver a luz».
Respondendo aos insistentes rumores que dão como certa a incapacidade de honrar os compromissos financeiros, o governante fez questão de negar a necessidade de uma reestruturação da dívida: «continuamos a pensar que a dívida pública grega é sustentável».
Em vez da tal reestruturação, Papaconstantinou afirmou ser «preferível prolongarmos os prazos de reembolso dos 110 mil milhões de euros que nos emprestaram os nossos parceiros e reduzirmos mais a taxa de juro (...) Assim poderíamos fazer face aos vencimentos».