«[O Governo está a promover] um plano macabro de liquidação do País.»

(Jerónimo de Sousa, Diário de Notícias, 30.10.11)

«A opção [do ministro da Educação] por um ensino público limitado a “disciplinas essenciais” segue fielmente a rota ideológica do “saber ler, escrever e contar” de Salazar.»

(Manuel António Pina, Jornal de Notícias, 31.10.11)

«Pessoalmente considero que se trata de um confisco [o corte dos salários dos funcionários públicos] (…) uma vez que os salários das pessoas são confiscados pelo Estado que, unilateralmente, se recusa a cumprir os compromissos que perante estas assumiu sem, porém, declarar a bancarrota, que afectaria todos os credores por igual.»

(Menezes Leitão, ibidem)

«O nosso Tribunal Constitucional prossegue, antes, outras funções: uma função de legitimação política de actos legislativos suspeitos de inconstitucionalidade e uma função de controlo das decisões dos outros tribunais que pretendam exercer a fiscalização difusa da constitucionalidade.»

(Idem, ibidem)

«Os juízes têm que encarar seriamente a defesa dos direitos dos cidadãos e da cidadania, ainda que correndo o risco de serem apodados daquilo que alguns já designaram de activismo judiciário.»

(Juiz António Martins, Diário de Notícias, 30.10.11)

«É a Constituição que diz ao juiz para não aplicar leis contrárias aos seus princípios.»

(Manuel Soares, Diário de Notícias, 31.10.11)

«O euro, a moeda de sentido único, é uma moeda ao serviço da Alemanha e não ao serviço de um projecto europeu de solidariedade.»

(Paulo Baldaia, ibidem)

«Em Portugal, instala-se um clima de ostracização dos que apontam alternativas, que pode resvalar em poder ditatorial.»

(São José Almeida, Público, 29.10.11)