Na concentração realizada, no dia 31, em Évora, o Movimento de Utentes dos Serviços Públicos aprovou uma moção que dá conta de que o Alentejo, como o País, tem vindo a ser fustigado com medidas que contribuem ainda mais para o isolamento das populações, com a redução dos horários de funcionamento dos centros de Saúde, o fim de vários serviços permanentes de atendimento (SAP), o encerramento de muitas extensões de Saúde, o corte das credenciais aos doentes não urgentes, a degradação dos serviços prestados nos hospitais distritais.
«O Governo e a Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo, na base do Despacho 7/2011 do Ministro da Saúde, tem preparado um pacote de medidas restritivas para os utentes do Serviço Nacional de Saúde, com mais encerramentos de extensões de Saúde, fusões de centros de Saúde e alterações de horários», denuncia o documento, que dá conta de que «está em marcha» um programa que «corta de forma cega nos serviços de Saúde, exigindo à população que pague cada vez mais», para «favorecer o sector privado».