Frases

«Os eleitores italianos e gregos acabam de ver os seus governos democraticamente eleitos substituídos despudoradamente por tecnocratas escolhidos e impostos pelas corporações financeiras internacionais, pelos burocratas da União Europeia e por chefes de Estado estrangeiros.»

(Domingos Ferreira, Público, 25.11.11)

 

«É o capitalismo selvagem em todo o seu esplendor.»

(Idem, ibidem)

 

«A linha de financiamento [de 600 mil milhões de euros] do FMI à terceira economia do Euro [Itália] pode ser vista como testemunho da falência europeia na gestão da sua mais dura crise.»

(Editorial, Público, 28.11.11)

 

«O problema do euro está remetido para uma espécie de desafio de futebol em que (…) “prognósticos, só no final do jogo “.»

(João Vaz, Correio da Manhã, 27.11.11)

 

«O único país que se acha com direito à melhor suite da primeira classe [a Alemanha] teve [esta semana] dificuldade em colocar as suas obrigações de dívida pública a dez anos. A crise chegava ao coração do sistema.»

(Teresa de Sousa, Público, 27.11.11)

 

«À medida que o cinto aperta em Portugal, está a tornar-se consensual que não devíamos ter participado no euro.»

(Nuno Monteiro, i, 26.11.11)

 

«A moeda única está à espera de um milagre único.»

(João Pereira Coutinho, Correio da Manhã, 26.11.11)

 

«Os países da zona Euro continuam a parecer uma reunião de gigolôs a rondar uma viúva rica.»

(Luciano Amaral, Correio da Manhã, 25.11.11)

 

«Por muito que nos custe, e vai custar, a única saída está em preparar com cuidado o nosso inevitável regresso ao escudo.»

(Vasco Pulido Valente, Público, 26.11.11)

 

«Um dia destes, vai-se ver, e a liberdade é apenas mais um subsídio que se pode cortar aos bocadinhos.»

(Pedro Bidarca, Dinheiro Vivo, 26.11.11)

 

«Mas incompreensível é também a posição do PS em relação à greve geral. Mais um “nim”. Diz que compreende, mas não apoia. Então em que ficamos? Será que o PS tem medo de ser considerado radical (em Portugal, basta questionar-se o poder para se ser considerado “radical”) se apoiar e apelar a uma greve geral?»

(São José Almeida, Público, 26.11.11)