Espanha quer criminalizar protestos
O ministro do Interior, Jorge Fernández Díaz, apresentou, dia 11, no parlamento, algumas das inovações que pretende introduzir na legislação para reprimir e criminalizar os protestos nas ruas.
O governante anunciou que serão considerados como «crime de integração em organização criminal» actos que alterem «gravemente a ordem pública» e a convocação de manifestações violentas através de qualquer meio, como a Internet e as redes sociais.
«Também pretendemos incluir como delitos de desordem pública aqueles em que haja invasão de estabelecimentos públicos ou impedimento no acesso aos mesmos», acrescentando aos danos por alteração da ordem pública os que «se produzam por interrupção ou perturbação de qualquer serviço público», afirmou o ministro.
Além disso, o governo espanhol quer classificar «como delito de atentado contra a autoridade a resistência activa ou passiva perante as forças de segurança».