A peça «Cavalo manco não trota», de Luís del Val, pela ACTA – Companhia Teatral do Algarve, abre, no dia 25 de Agosto, às 22 horas, na Escola Secundária Sebastião da Gama, o XIV Festival Internacional de Setúbal, que se prolonga até ao 1 de Setembro. Antes, às 19 horas, no Salão Nobre da Câmara de Setúbal, terá lugar um recital de poesia e música por Manuel Cintra e Bruno Broa.

Ao todo, neste festival serão levadas à cena seis peças de teatro, além de actividades paralelas como conversas sobre teatro, fados, exibição de curtas-metragens e animações várias.

A companhia que organiza o Festival, o Teatro Estúdio Fonte Nova, apresenta, no dia 26, na Quinta Alves da Silva, «O cerco de Leninegrado», do espanhol José Sanchis Sinisterra, com encenação de José Maria Dias.

A única participação internacional vem de Valladolid, Espanha, com «Spanish Blood», uma versão de «Carmen», de Merimée, com direcção de Javier Esteban Lanarca e música e arranjos musicais de Eduardo Tarilonte. «Spanish Blood» sobe à cena no dia 31 de Agosto no Auditório José Afonso.

Neste mesmo dia, a seguir à peça musical, João Brás, Carlos Curto e André Antunes apresentam «Vinho rasgado», no ArtKafé Bar.

Teatro da Comédia e Artistas Unidos, de Lisboa, Teatro Peripécia, de Vila Real, e o Teatro dos Aloés, da Amadora, são outras das companhias que participam nesta Festa do Teatro.

Os Artistas Unidos apresentam «Acamarrados», de Enda Walsh, com encenação de António Simão, no dia 28, na Sebastião da Gama.

«Julieta», uma criação de Mario González a partir do clássico «Romeu e Julieta», de Shakespeare, pelos Aloés, sobe à cena no dia seguinte na mesma Escola Secundária.

O Teatro da Comédia apresenta «Os três capitães», uma criação das Produções de Filipe Crawford, no Parque do Bonfim, no dia 30.

A companhia de Vila Real encerra o Festival com «1325», uma criação e interpretação de Ángel Fragua, Noelia Dominguez e Sérgio Agostinho, encenação, dramaturgia e co-criação de José Carlos Garcia, que é levada à cena na Sebastião da Gama, no dia 1 de Setembro.

O Passo do Olival, na Rua Arronches Junqueiro, é o cenário escolhido para, depois do final de cada uma das peças, acontecerem noites de fado e os «(Re)Cantos à festa».