Quase dois terços da população aprova o governo liderado por Evo Morales. De acordo com uma sondagem publicada em órgãos de comunicação social bolivianos, a política seguida pelo presidente desde 2006 garante-lhe o apoio de 64,2 por cento dos inquiridos.

A pesquisa, elaborada pela Universidade de Nashville, nos EUA, indica ainda que 52,4 por cento dos bolivianos acredita que o executivo de Morales protege e promove os direitos do povo, e 45 por cento considera positiva a política económica do governo.

A orientação soberana da Bolívia, baseada no domínio público da exploração dos recursos naturais, permitiu ao Estado impulsionar o PIB do país, que em 2005 era de nove mil milhões de dólares e em 2011 era já de 26 mil milhões de dólares, bem como aplicar uma política monetária que baixou a inflação para um dígito.

Em consequência do crescimento e estabilidade económica, o PIB per cápita duplicou entre o final de 2005 e Setembro de 2012, confirmou recentemente o ministro da Economia e Finanças, Luis Arce.

Arce exemplificou ainda a situação com o progresso dos instrumentos de poupança. Em 2005 havia um milhão e 900 mil contas bancárias na Bolívia. Hoje o total ultrapassa os cinco milhões e 600 mil, disse.