O tribunal da Associação Europeia de Livre Comércio determinou que o Estado islandês não é obrigado a reembolsar os clientes estrangeiros dos bancos privados que faliram em 2008.

Numa sentença definitiva, divulgada na segunda-feira, 28, aquela entidade rejeitou os argumentos apresentados pelo Reino Unido, pela Holanda e Comissão Europeia, que exigiam que a Islândia garantisse os montantes depositados por clientes estrangeiros.

Em 2010 e 2011, os islandeses recusaram em referendo os reembolsos negociados com Londres e Haia, considerando que não havia a obrigação legal de assumir as perdas de instituições privadas.

Em comunicado, o governo islandês congratulou-se com a remoção de um obstáculo à recuperação económica da Islândia.