Não aos mega-agrupamentos
O Executivo da Direcção da Organização Regional de Setúbal do PCP considera que a urgência do Governo em impor às escolas e agrupamentos a decisão sobre a constituição de novos agrupamentos escolares até ao final do mês de Janeiro «só acontece porque este é um passo fundamental na estratégia de desmantelamento da Escola Pública». Numa nota de dia 23, o Partido dá o exemplo de Alcochete, em que os agrupamentos abrangem todo o território e todas as escolas do concelho, «tornando dessa forma mais fácil, porque mais apetecível, a entrega da sua gestão a grupos privados que, num momento seguinte, se apoderarão da própria resposta educativa». Trata-se, afirma o PCP, de um «caminho e uma prática antidemocrática» que resultam de uma orientação economicista e «não de qualquer critério pedagógico ou da preocupação em melhorar o funcionamento das escolas e a qualidade do ensino».