Recessão agrava-se em Itália
As políticas restricionistas do ex-primeiro-ministro italiano, Mario Monti, fizeram cair o défice público para três por cento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012, contra 3,8 por cento no ano anterior.
O reverso da medalha foi que a economia caiu mais 2,4 por cento, acumulando uma quebra de 8,1 por cento nos últimos anos, com o desemprego a atingir já mais de 3,2 milhões de pessoas.
Em simultâneo, apesar da diminuição da despesa pública, a dívida do país aumentou significativamente de 120,8 para cento em 2011 para 127 por cento do PIB.
A gravidade da crise é tal que, Giorgio Squinzi, presidente da federação patronal Confindustria, considerou que os próximos seis meses serão «os piores dos últimos 50 anos», notando que «cabe à política criar as condições para o crescimento».